Educação
Líder em analfabetos, Alagoas contrata 2,3 mil professores sem concurso
Contratação dos monitores é para suprir carência de professores até realização do concurso
17/03/2012 16h04
No Estado líder em analfabetismo no Brasil - e a três dias do início do ano letivo 2012 na rede pública estadual - a Secretaria de Educação e Esportes de Alagoas (SEE) renovou o contrato com 2.350 monitores. Pelas contas da SEE, a cada dez professores em Alagoas três não têm concurso público. A medida é prejudicial, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação, porque não ajuda o Estado a sair dos índices negativos, por faltar planejamento para a área.
"Não posso dar o nome porque senão sou demitido. Mas, é um absurdo. O monitor recebe o salário atrasado, a gente não é concursado, pode ser demitido a qualquer momento. É emprego, é, mas não é justo", disse um monitor da rede estadual. A partir desta sexta-feira ele é um dos 2.350 monitores que vão dar aulas em salas que não têm professores concursados nas áreas de português, matemática, química, física e biologia.
"Eu prevejo uma série de dificuldades porque Educação em Alagoas não tem planejamento. O concurso é prometido há dois anos. E agora eles contratam mais de 2 mil monitores e tenho certeza: não será suficiente porque a carência é de 6 mil profissionais. E estamos falando de professores, mas faltam merendeiras, recursos humanos, auxiliares de serviços diversos nas escolas", disse a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), Girlene Lázaro.
De acordo com o secretário da Educação e do Esporte, Adriano Soares, a contratação dos monitores é para suprir carência de professores até realização do concurso, previsto para este ano. "Esta contratação é importante porque o ano letivo já começa na próxima semana e, com a prorrogação destes contratos, iniciamos as aulas cumprindo a grade curricular com o mínimo de carência possível", disse.
"Uma nova seleção de monitores deverá ser realizada até o mês de maio e, no segundo semestre de 2012, teremos o concurso público para a contratação de professores efetivos para a nossa rede", garantiu.
Em Alagoas, o ano letivo vai começar com atraso de uma semana. Isso porque 163 escolas que estavam com risco de cair estão sendo reformadas, em caráter emergencial. Pelos dados do IBGE, 25% dos alagoanos são analfabetos. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 36% da população que vai às urnas este ano mal assina o próprio nome.
"Não posso dar o nome porque senão sou demitido. Mas, é um absurdo. O monitor recebe o salário atrasado, a gente não é concursado, pode ser demitido a qualquer momento. É emprego, é, mas não é justo", disse um monitor da rede estadual. A partir desta sexta-feira ele é um dos 2.350 monitores que vão dar aulas em salas que não têm professores concursados nas áreas de português, matemática, química, física e biologia.
"Eu prevejo uma série de dificuldades porque Educação em Alagoas não tem planejamento. O concurso é prometido há dois anos. E agora eles contratam mais de 2 mil monitores e tenho certeza: não será suficiente porque a carência é de 6 mil profissionais. E estamos falando de professores, mas faltam merendeiras, recursos humanos, auxiliares de serviços diversos nas escolas", disse a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), Girlene Lázaro.
De acordo com o secretário da Educação e do Esporte, Adriano Soares, a contratação dos monitores é para suprir carência de professores até realização do concurso, previsto para este ano. "Esta contratação é importante porque o ano letivo já começa na próxima semana e, com a prorrogação destes contratos, iniciamos as aulas cumprindo a grade curricular com o mínimo de carência possível", disse.
"Uma nova seleção de monitores deverá ser realizada até o mês de maio e, no segundo semestre de 2012, teremos o concurso público para a contratação de professores efetivos para a nossa rede", garantiu.
Em Alagoas, o ano letivo vai começar com atraso de uma semana. Isso porque 163 escolas que estavam com risco de cair estão sendo reformadas, em caráter emergencial. Pelos dados do IBGE, 25% dos alagoanos são analfabetos. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 36% da população que vai às urnas este ano mal assina o próprio nome.
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