Dilma inaugura hospital em Porto Alegre
Ao inaugurar o Hospital Restinga e Extremo-Sul, na zona sul de Porto Alegre, a presidenta Dilma Rousseff voltou a defender a criação do Programa Mais Médicos e lembrou que, em menos de um ano, a política de importar profissionais de outros países beneficiou mais de de 50 milhões de pessoas, em todo o país.
No último dia para inauguração de obras, conforme determina a legislação eleitoral, a presidenta destacou a parceria entre os governos federal, estadual e municipal para a construção do hospital e lembrou as dificuldades que o país tem para suprir a carência de médicos.
“O médico leva seis anos para se formar e ainda tem de fezer a residência. O Brasil tinha uma grande deficiência de médicos – em algumas regiões, não havia nenhum médico. Hoje, podemos dizer que está concluído no Brasil inteiro o programa que começamos há praticamente dez meses. Portanto, [o Programa Mais Médicos] foi uma decisão correta. Temos mais de 14 mil [profissionais estrangeiros trabalhando em postos de saúde nas capitais, nas regiões metropolitanas, nas periferias, nas cidade médias. Temos médicos espalhados nas pequenas cidade e pelo país inteiro”, disse Dilma.
A presidenta ressaltou que o Mais Médico melhorou o atendimento de saúde no país. “Um tratamento humanizado, em que as pessoas são tocadas, examinadas e atendidas. Fico muito feliz de estar aqui porque, além de ser algo importantíssimo para a Restinga, é algo que demonstra para o Brasil que é possível e poderá ser feito mais.”
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, disse que a obra beneficiará mais de 110 mil pessoas de seis bairros da cidade e terá 100% dos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para ele, este é o melhor hospital, público ou privado, da cidade.
"Não é padrão Fifa, é padrão saúde pública, padrão do sistema de saúde que nós queremos. É o primeiro hospital totalmente público inaugurado em Porto Alegre nos últimos 40 anos e terá atendimento 100% SUS. Não será uma ilha isolada do sistema geral de saúde pública, fará parte do sistema regional, incorporando todo o sistema e será uma grande referência para a cidade.”
Na primeira etapa de funcionamento, o hospital terá 62 leitos de internação e 25 de observação. A previsão é que a unidade de saúde, cuja manutenção será custeada pelo governo federal, conte com 170 leitos quanto estiver em pleno funcionamento, no ano que vem.
Durante a cerimônia de inauguração, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinou uma portaria que libera R$ 29,9 milhões para manutenção do hospital. O recurso será repassado para a prefeitura de Porto Alegre, administrará a unidade.
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