Diretor de Pedrinhas pode ter recebido propina para liberar presos
Ao menos dez presos que cumpriam pena na Casa de Detenção do Complexo Penitenciário de Pedrinhas podem ter pago ao diretor da unidade, Cláudio Barcelos, para fugir. A informação foi confirmada pelo delegado Luís Jorge, da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), órgão da Polícia Civil que vinha investigando o esquema há cerca de um ano. O diretor foi preso em caráter temporário na manhã dessa segunda-feira (15), suspeito de corrupção passiva, prevaricação e facilitação de fuga.
Segundo Luís Jorge, o próprio diretor admitiu o esquema de facilitação de fugas ao prestar depoimento, logo após ter sido detido em seu gabinete, na Casa de Detenção. "[As provas] Mais significativas [de sua atuação] são a documentação em que o diretor autoriza a saída de presos de dentro do sistema penitenciário sem o conhecimento do juiz da Vara de Execução Penal. Ele próprio se arvorava dessa função e autorizava a saída de detentos. Inclusive de condenados ao regime fechado", disse o delegado à equipe do telejornal Repórter Brasil, da TV Brasil.
Durante as investigações, policiais civis interceptaram, com autorização judicial, mensagens trocadas por Barcelos e por supostos bandidos beneficiados pelo esquema. Em uma delas, o diretor pede ao destinatário da mensagem que retorne ao complexo penitenciário para uma recontagem de presos, mas a pessoa afirma já ter cruzado a fronteira e deixado o Brasil. Entre os presos a quem o diretor teria facilitado a fuga estão os assaltantes de bancos Paulo Leandro Maciel da Silva, Rodrigo Bezerra Lima Nunes e José Wilson Pereira.
A Casa de Detenção é uma das várias unidades penais que formam o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, maior estabelecimento prisional do Maranhão. Palco de constantes rebeliões, fugas, brigas e assassinatos de presos, Pedrinhas já contabiliza 16 detentos mortos só este ano. O último homicídio no interior do presídio foi confirmado no sábado à noite (14). Segundo a Sejap, Eduardo Cesar Viegas Cunha foi morto na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ). Um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte. Em 2013, dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostram pelo menos 60 mortes.
Na noite da última quarta-feira (10), 36 detentos fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP) depois que bandidos atiraram um caminhão-caçamba contra o muro do complexo. O choque proposital abriu um grande buraco no muro de concreto, por onde os presos fugiram. Segundo a assessoria da Sejap, apenas três dos fugitivos haviam sido capturados até esta manhã. Além dos presos que conseguiram escapar, quatro ficaram feridos e um foi recapturado.
Também partiram do interior do complexo ordens para que os bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital maranhense e ateassem fogo em ônibus, no início de janeiro deste ano. O episódio resultou na morte da menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos.
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