O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) surpreendeu a oposição e voltou ao jogo da competição governamental na condição de "cabo eleitoral", tornando-se um dos trunfos para eleição de Júlio Cezar (PSDB) ao governo do Estado. Os tucanos invadiram às ruas de Palmeira dos Índios, na manhã deste sábado, 27, em um caloroso corpo a corpo com eleitores. "Vamos colocar um palmeirense no Palácio República dos Palmares!Um homem de bem para o bem de Alagoas", defendeu Vilela.

Por pouco mais de duas horas, eles percorreram às ruas do Centro da cidade, discursaram nas calçadas, receberam apoio e carinho do povo palmeirense e lideraram juntos uma grandiosa carreata no município. "Nós estamos confiantes nesse novo jeito de fazer política, de casa em casa, andando, abraçando e sentindo o drama da população. É preciso ter coragem para tocar ações que realmente solucionem os problemas que os alagoanos enfrentam na saúde, educação e segurança", declarou Júlio Cezar.

Para o tucano, a campanha eleitoral estava morna porque o povo não estava contente com as oferta de candidatos deste ano. Mas a postulação do PSDB, com seu nome à frente do projeto, havia apresentado uma terceira via para os alagoanos. "Eles tentaram, mas não conseguiram nos enganar. Alagoas precisa fazer justiça, e o governo do PSDB foi o que mais fez por esse estado. Foram 50 mil casas, 100 mil novas indústrias gerando emprego e renda, e, em janeiro, o governador Teo Vilela vai entregar uma Alagoas melhor para que possamos fazer um trabalho revolucionário neste estado", lança.

Ao lado de Júlio Cezar, sua mãe, a famosa dona Dadá, não conseguia esconder a emoção ao assistir a multidão que se aglomerava para esperar seu filho. "Nunca imaginei que o filho de uma verdureira e de um vendedor de passaporte chegaria a ser candidato ao governo do Estado. Para mim é uma grande honra entregar meu filho para essa missão", disse dona Dadá, ao lado da comerciante Maria, outra que não conseguiu conter as lágrimas.

"Conheço o Júlio antes mesmo dele ser vereador. Há quatro anos, meu filho Rodolfo estava muito doente e não existia Samu por aqui. Ele salvou a vida do meu filho. Hoje ele está aqui para contar essa história", emociona-se, dona Maria.