Em março deste ano uma professora que mora no município de Lagoa da Canoa, foi até uma agência bancária do Banco do Brasil e efetuou um saque de R$ 1 mil. Segundo esta professora, no saldo da conta  teria ficado o valor de R$ 600.  Alguns dias depois ao conferir o extrato bancário a professora constatou que não havia mais essa quantia no banco.

Ao procurar a agência bancária de Lagoa da Canoa, a  cliente foi informada de que alguém teria sacado o valor em uma agência de Arapiraca. Como prova a gerência do BB apresentou imagem em que se via um homem realizando o referido saque.

Alegando ter sido vítima de fraude, a professora pediu a devolução da quantia indevidamente retirada. O banco, porém, disse que nada poderia ser feito. Por esse motivo, a cliente ingressou com ação na Justiça

Nesta terça-feira (09) foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) a decisão do juiz Rômulo Vasconcelos de Albuquerque, da 6ª Vara de Arapiraca, condenando  o Banco do Brasil a pagar R$ 6.600 a referida professora. Ao analisar o caso, o juiz determinou a devolução dos R$ 600, além do pagamento de R$ 6.000 a título de reparação moral

 “ Não resta a menor dúvida de que a responsabilidade contratual do banco é objetiva e responde, independentemente de culpa, pela reparação dos danos causados a seus clientes",afirmou o magistrado.