Governo de Alagoas trabalha no combate a doenças prioritárias

As doenças diarreicas, dengue, hanseníase e tuberculose foram consideradas prioritárias pelo Governo do Estado. A escolha se deve aos indicadores desses agravos apresentados pelos municípios alagoanos. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Cristina Rocha, a avaliação dos dados sinalizou para a necessidade de realizar uma força-tarefa para reverter o atual quadro.
“A busca ativa, o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento dos pacientes são as etapas a serem executadas pelos profissionais da saúde para obtenção de bons resultados”, pontuou Cristina Rocha, em relação às doenças prioritárias. Ainda segundo ela, essa ação deve ser realizada, conjuntamente, entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Básica.
“O apoio na execução dessas ações vai funcionar por meio de assessorias sistemáticas aos municípios alagoanos”, acrescentou a superintendente da Sesau. Ela reafirmou que a justificativa para a prioridade dada a essas doenças se deve o perfil epidemiológico apresentado atualmente, que tem na Atenção Básica a possibilidade de mudar essa situação.
Epidemiologia - As doenças diarreicas são muitas vezes provocadas pela intermitência ou falta de água. Essa situação leva as pessoas a utilizarem a água que dispõem, que muitas vezes não é de qualidade. Esse mau uso se manifesta por meio do aumento no número de evacuações, que podem levar a internações e até mesmo à morte.
De acordo com o perfil epidemiológico de Alagoas, no período de 1º de janeiro a 11 de abril de 2015, foram registrados 18.401 casos de diarreia. Nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, foram 706 internações notificadas; e de janeiro a março de 2015, o agravo levou 23 pacientes a óbito.
Conforme a gerente de Agravos de Transmissão Respiratória da Sesau, Ednalva Araújo, tanto a tuberculose quanto a hanseníase são doenças que podem ser controladas e eliminadas, respectivamente. “A possibilidade de controlar e eliminar esse agravo é garantida pelo dever do município de colocar em prática as atividades rotineiras da Atenção Básica”, esclareceu.
Foram 1.008 casos novos registrados de tuberculose em Alagoas. Destes casos, 62,9% evoluíram para cura e 10,9% abandonaram o tratamento. Já em relação à hanseníase, em 2014 foram registrados 282 casos novos, sendo que 76,5% evoluíram para cura e 2,9% dos pacientes abandonaram o tratamento.
“O diagnóstico tardio leva às formas graves das doenças, por isso é importante a busca ativa, que evita consequências preocupantes”, alertou Ednalva Araújo. Outra doença preocupante é a decorrente do mosquito Aedes aegypti, cuja situação de risco se deve a proximidade com o Estado da Bahia, que está em epidemia de dengue e chikungunya.
Até o dia 13 de abril de 2015, foram 4.683 casos notificados de dengue em Alagoas, sendo que 1.368 foram confirmados. Atualmente, são nove municípios alagoanos em situação epidêmica e 21 em situação de alerta.
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