Nasa descobre "nova terra" em outro sistema solar

Em uma conferência realizada hoje, a agência espacial americana, a Nasa, anunciou grandes descobertas. Foram descobertos e catalogados 500 novos exoplanetas (aqueles que orbitam uma estrela que não seja o nosso Sol).
As descobertas foram feitas pelo telescópio espacial Kepler. Entre esses 500 exoplanetas, a Nasa estima que 20% sejam anomalias espaciais – sobram, portanto, 80% como prováveis planetas de verdade.
Um desses planetas, porém, traz grande animação para os cientistas: o Kepler 452-b. O nome pode ser sem graça, por isso a Nasa adotou outro durante a sua conferência, “Terra 2.0”.
As semelhanças entre nosso planeta e o Kepler 452-b são grandes. Assim como a Terra, ele também está dentro de uma zona habitável pelas medições da Nasa. Ele orbita um sol semelhante ao nosso, que tem a mesma temperatura, é 10% mais largo do que o nosso e emite 20% mais brilho.
Veja abaixo algumas informações rápidas sobre o Kepler 452-b:
- Diâmetro 60% maior do que o da Terra;
- Grandes chances de ser rochoso, assim como nosso planeta;
- Ano com 385 dias – em oposição aos 365 da Terra (diferença muito baixa);
- Fica a 1.440 anos-luz da Terra, na constelação Cygnus.
Por que é importante?
Pela primeira vez, cientistas puderam encontrar um planeta semelhante ao nosso e que ao mesmo tempo orbita uma estela semelhante ao Sol.
Além disso, o Kepler 452-b é mais antigo do que a Terra ou do que o nosso próprio Sol. A estimativa é que nosso planeta tenha cerca de 4,5 bilhões de anos de idade.
O Kepler 452-b, acreditam os cientistas, tem cerca de 6 bilhões de anos. Ele seria como um primo mais velho da Terra.
Observações do planeta podem auxiliar pesquisadores a entender como o envelhecimento da Terra será, assim como o do Sol.
Tem vida?
Similar à Terra, o Kepler 452-b teria condições para abrigar vida, ao menos na teoria. No anúncio da descoberta, a Nasa disse ser impossível afirmar categoricamente se existe ou não vida por lá.
Jon Jenkins, líder na análise de dados coletados pelo Kepler, especulou sobre a possibilidade. “É inspirador considerar que esse planeta passou 6 bilhões de anos na zona habitável de sua estrela, o que é mais tempo do que a Terra passou”, disse, de acordo com o site Business Insider.
“Isso implica tempo e oportunidade considerável para que vida surgisse em algum lugar da sua superfície, já que existem todos os ingredientes e condições que para isso acontecesse”, disse.
O site da Popular Science conversou com Seth Shostak, pesquisador do instituto Seti (sigla em inglês para “busca por vida extraterrestre”). Ele disse que a organização analisou o planeta usando o telescópio Allen.
As primeiras informações obtidas pelo Seti não mostraram qualquer emissão de frequências que poderiam indicar a existência de vida inteligente por lá.
Últimas notícias

Prefeitura de São Miguel dos Milagres realiza evento em comemoração ao aniversário de 65 anos da cidade

Após crise, Fabio Costa visita maternidade e defende que unidade deve continuar aberta

Rafael Brito se posiciona contra proposta que diminui os recursos da Educação no Brasil

Acidente de trânsito é registrado no bairro Guaribas, em Arapiraca

Acidente gravíssimo deixa uma pessoa morta na BR-316 no município de Cacimbinhas

Feirão Alto Show de Veículos conta com mais de 55 carros em ofertas especiais no Shopping Pátio Maceió
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
