Alagoas abre espaço na parceria entre Brasil e China
Foi inaugurada nesta sexta-feira, 23, a primeira fábrica de origem chinesa em Alagoas. A ZTT, presente em 33 países, é uma referência mundial na fabricação de fibra óptica. A unidade, localizada na cidade de Marechal Deodoro, é a primeira do grupo a ser instalada no Brasil. O governador Renan Filho participou da solenidade, que contou com a presença da consulesa-geral da China em Recife, Li Feiyue.
“A ZTT, nesse intercâmbio de chineses com brasileiros, representa o caminho que Alagoas precisa trilhar para aumentar a produtividade da nossa economia, a nossa competitividade. Outras empresas chinesas já manifestam interesse de se instalar em Alagoas e, nós precisamos enveredar por esse caminho”, ressaltou o governador.
A consulesa Li Feiyue destacou que a inauguração da ZTT em Alagoas traduz a força da parceria entre Brasil e China. “A cooperação entre os dois países tem crescido no último ano. A China é por cinco anos consecutivos o maior parceiro comercial do Brasil. No entanto, precisamos atualizar esse modelo, trazendo tecnologia. A vinda da ZTT faz parte desse processo”, avaliou a chinesa.
O presidente da ZTT no Brasil, Alexandre Prioste, esclareceu que a escolha por Alagoas se deu pela localização estratégica (região central do Nordeste, próximo ao Porto de Suape), disponibilidade de energia e de incentivos fiscais e locacionais, oferecidos pelo Governo do Estado.
Renan Filho trouxe mais detalhes sobre a importância da empresa. “A ZTT vai produzir condutores, cabos de fibra óptica, prepara Alagoas para essa parte da tecnologia. Abre as portas do Estado para o Oriente, possibilita que Alagoas receba mais investimentos da China”, disse o chefe do Executivo.
Sobre a situação econômica da China, a consulesa destacou a força motriz do país. “Nos últimos meses a oscilação da economia chinesa tem chamado a atenção de todo o mundo. A desaceleração é voluntária. Buscamos um crescimento saudável, pautado em qualidade, sustentável”, declarou Li Feiyue.
Foram investidos R$ 20 milhões na unidade de Marechal Deodoro. A pretensão dos empresários chineses é ampliar os recursos. Nesse primeiro momento, 83 funcionários integram a mão de obra.