Conflito entre Israel e Palestina provocou 83 mortes em um mês

Um mês de violência entre Israel e Palestna já provocou a morte de 73 palestinos e 10 israelenses, sem que os esforços internacionais tenham conseguido frear a escalada de violência, a pior desde a guerra de Gaza, em 2014.
Ontem (2) mesmo, ações violentas no Norte do território ocupado da Cisjordânia e nas cidades israelenses de Rishón Letzión e Natania mostram que a paz está longe e que o número de mortos e feridos não para de aumentar.
Um palestino morreu, atingido por soldados israelenses na área de fronteira de Yalame, no extremo Norte da Cisjordânia, segundo os militares, depois de ter apunhalado um de seus colegas.
Os outros dois casos deixaram quatro israelenses feridos, três deles com gravidade, esfaqueados por palestinos em centros urbanos no sul e no norte de Telavive. Os atacantes seriam residentes dos territórios ocupados, mas a polícia não informou se estavam em Israel legal ou ilegalmente.
Mais de 150 mil palestinos trabalhavam em Israel até o dia 1º de outubro, com autorização ou sem, mas os acessos foram restringidos de forma dramática com o início da nova onda de violência, em setembro, após uma série de confrontos entre manifestantes palestinos e a polícia israelense na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.
Lugar sagrado para judeus e muçulmanos, o controle do local sempre foi motivo de conflito entre as duas partes. Os palestinos acusam Israel de ter mudado o status quo que imperava no recinto desde 1967, algo que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nega.
Apelidado pelos palestinos de “intifada de Jerusalém”, o conflito já provocou dezenas de mortes e mais de 2.240 feridos, cerca de 2 mil feridos por balas disparadas pelo Exército durante os protestos, que desde então não pararam na Cisjordânia, Jerusalém e Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde, em Ramallah.
Do lado israelense o número de feridos é muito mais baixo, contabilizando-se 140 de acordo com o serviço de emergência Maguen David Adom, equivalente à Cruz Vermelha.
Os esforços de mediação, desde há duas semanas, do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e depois do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, conseguiram um acordo mínimo para a instalação de câmaras na Esplanada (ainda não instaladas), para verificar o cumprimento do status quo.
Últimas notícias

Casal trabalha para restabelecer abastecimento de água para Pão de Açúcar

Dnit vai desligar radar que multou motoristas no acesso ao campus da Ufal

Casal efetua manutenção em conjunto motobomba que abastece Pariconha

Em Matriz do Camaragibe, Rafael Brito garante nova UBS que levará nome do Papa Francisco
PNAB em Arapiraca: Editais incentivam cultura junina e ocupação de espaços públicos

Princípio de incêndio atinge consultório odontológico em empresarial no bairro do Farol
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
