Pesquisadora cria pomada para combater efeitos da Leishmaniose
Um avanço importante para os pacientes da Leishmaniose Tegumentar foi alcançado em Alagoas. A pesquisa, coordenada pela professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Camila Dornelas desenvolveu uma pomada que combate os efeitos colaterais associados ao tratamento da doença.
De acordo com a pesquisadora, a pomada foi desenvolvida à base de própolis vermelha alagoana e obteve resultados promissores na proteção dos rins, fígado e baço, que são comumente afetados durante a intervenção medicamentosa da Leishmaniose.
“A pomada pode representar um ganho na qualidade de vida dos pacientes e no índice de sucesso do tratamento, pois ele combate os efeitos colaterais que são os principais fatores no abandono do tratamento”, explicou a professora.
A pesquisa faz parte do edital 2013 do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS) e será apresentada em março, no Seminário de Avaliação Final do programa.
O evento é realizado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) e Ministério da Saúde e irá exibir as pesquisas iniciadas em 2013, tendo sempre como eixo a solução de problemas e aperfeiçoamento da assistência prestada pelo SUS.
A técnica do setor de ciência e tecnologia da Sesau Fátima Lima ressaltou que o objetivo do PPSUS é realizar pesquisas para melhorar a saúde da população. “Os projetos que serão financiados pelo PPSUS devem ser norteados pela aplicação dentro da assistência à saúde prestada à população”, destacou.
Após a apresentação da pesquisa, técnicos da Sesau, em parceria com outros órgãos competentes, irão avaliar de que forma a pomada será produzida e distribuída aos pacientes. “Esse trabalho mostra a importância do investimento em pesquisa cientifica para a evolução da assistência no Brasil. A gestão estadual do governador Renan Filho está comprometida em criar um ambiente propício ao avanço da cultura científica em Alagoas”, destacou a supervisora de ciência e tecnologia da Sesau.
Leishmaniose tegumentar
A leishmaniose tegumentar é uma doença de evolução crônica, que acomete a pele e as mucosas do nariz, boca, faringe e laringe. A transmissão da doença se dar através da picada de um inseto, o flebótomo, do gênero Lutzomyia.
Não há transmissão direta de pessoa para pessoa. A leishmaniose é uma zoonose. O mosquito só transmite a leishmania se tiver picado um animal infectado. “A doença possui implicações psicossociais graves e o avanço no seu tratamento é uma conquista de toda a sociedade”, destacou a supervisora de ciência e tecnologia da Sesau, Ivana Pita.
Últimas notícias
MPAL recebe delegadas de Proteção à Criança e ao Adolescente e apoia reestruturação de delegacia
Atalaia se prepara para uma noite de encanto, luz e emoção no dia 30 de novembro
Motta pressiona, mas PT e PL veem ser necessário adiar o PL Antifacção
Ação + Centro Novo leva dezenas de serviços gratuitos e atendimentos itinerantes à Praça Bom Conselho nesta terça (18)
Estudante de 17 anos morre após passar mal durante atividade física em escola de Palmeira dos Índios
Hackathon para mulheres abre inscrições para soluções de impacto em AL
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
