Política

Renan Filho vai a Brasília nesta quarta-feira (8) reaver mais de R$ 800 milhões da venda da antiga Ceal

Governador diz que 50% do valor total da dívida não foram pagos pelo governo federal com a federalização da companhia, ocorrida em 1997

Por 7 Segundos com Agência Alagoas 08/02/2017 13h01
Renan Filho vai a Brasília nesta quarta-feira (8) reaver mais de R$ 800 milhões da venda da antiga Ceal
Renan Filho assegura que o Governo está atento à situação do complexo prisional e não medirá esforços para conter motins de facções criminosas - Foto: Márcio Ferreira/ Agência Alagoas

O governador Renan Filho vai à Advocacia Geral da União (AGU), em Brasília, nesta quarta-feira (8), para negociar o ressarcimento de mais de R$ 800 milhões devidos pelo Governo Federal referentes à venda da antiga Companhia Energética de Alagoas (Ceal, atualmente Eletrobras Alagoas.   

O encontro acontece a partir das 18h, horário de Brasília, e pode sacramentar o negócio que não foi honrado desde 1997, época da federalização da companhia.

Quando a antiga Ceal foi vendida ao Governo Federal, a Eletrobras passou a gerenciar a distribuição de energia elétrica em Alagoas. A concessionária foi vendida durante o governo Divaldo Suruagy, em 1997. De lá para cá, ressalta o governador, 50% do valor total da dívida foi pago, restando, à época, R$ 230 milhões.

"Alagoas quer receber, quer fazer um acordo, um acordo extrajudicial discutido no campo administrativo com o Tesouro Nacional, porque senão nós vamos ter que judicializar, o que seria ruim para o Estado, porque demora mais a receber. E seria  muito ruim para a União porque demoraria para privatizar", explica Renan Filho.

Até agosto de 2016, o saldo devedor do Governo Federal chegava a RS 800 milhões. De acordo com o governador, o valor que o Estado recebeu na negociação foi apenas metade do acordado. A dívida já foi reconhecida pelo Ministério das Minas e Energia, como também pelo Tesouro Nacional.

O contrato com a Eletrobras previa que Alagoas receberia uma segunda parcela pela venda da estatal quando fosse privatizada, o que nunca ocorreu.