Policiais civis podem parar nesta sexta-feira, 17
O governo de Alagoas não concedeu, até agora, nenhuma reivindicação da categoria

Os policias civis de Alagoas decidirão sobre o indicativo de greve na assembleia geral que será realizada na próxima sexta-feira (17), às 13 horas, no Sindicato dos Bancários, em Maceió. A categoria está revoltada com o Governo do Estado que não cumpriu o acordo sobre o reajuste do piso salarial da categoria.
Na terça-feira (14), a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) se reuniu com o novo secretário de Planejamento e Gestão, Fabrício Marques Santos, que informou a proposta do Governo de piso salarial de R$ 3.700,00 para receber no salário de janeiro de 2019.
O secretário destacou que o governo poderá conceder reajuste geral aos servidores públicos neste ano e ou no próximo ano, mas que o percentual já estaria incluso na proposta da categoria. Ou seja, o governo só concederia a diferença para se chegar ao piso proposto em 2019.
Atualmente, o piso dos policiais civis é R$ 3.062,00, o que representa o 3º pior do Brasil e também é o pior salário da segurança pública com nível superior no Estado de Alagoas. A proposta do Governo causou indignação e revolta à categoria.
Os dirigentes destacaram ao secretário que não falta recurso financeiro para o Estado, informando que no Portal da Transparência mostra que o governo tem superávit de R$ 1,7 bilhão.
“É dever do governo conceder no mínimo a reposição salarial, que juntando a diferença de 2015, a inflação de 2016 e a deste ano já está em torno de 18% de defasagem salarial. Os policiais civis trabalham, investigam, prendem, fazem todo o serviço burocrático policial e cobra do governo a tão sonhada valorização”, disse a diretoria do Sindpol.
Na assembleia geral, além do indicativo de greve, a categoria decidirá sobre as ações de mobilização.
Mobilização
Os policiais civis estão mobilizados, desde 2015, pela valorização e cobram o cumprimento da pauta de reivindicações que contém 23 itens.
Entre os principais pleitos, o reajuste salarial com implantação de acordo com o piso salarial de nível superior da segurança pública, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), o pagamento de risco de vida e de insalubridade, o fim do desvio de função que é a custódia de preso e o plano de saúde mantido pelo Estado. O Governo de Alagoas não concedeu nenhum dos itens à categoria.
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