Prefeitura promove ações que renovam a esperança de pequenos produtores rurais

“Com fé em Deus teremos chuva”, a afirmação, que mais parece um pedido, é de Edgar Barbosa dos Santos, pequeno produtor da comunidade Taquara, zona rural de Arapiraca. Ele e tantos outros alagoanos sofrem com o longo período de estiagem, que já persiste há seis anos.
Segundo publicação do Diário Oficial da União, no dia 20 deste mês, Arapiraca é um dos 67 municípios alagoanos reconhecidos em situação de emergência, divulgado pelo Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
A chuva escassa que caiu este mês, no município, foi insuficiente para encher barragens da zona rural. Mas, responsável por nutrir a esperança em quem tira o sustento da agricultura, um dos setores mais prejudicados com o período de seca.
Enquanto a chuva não chega em abundância, para abastecer reservatórios e molhar a terra, pequenos produtores rurais contam com serviços da Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, para enfrentar esse problema.
Entre as ações desenvolvidas por técnicos do órgão, estão o abastecimento de água com carros-pipa, aragem de terra, abertura e limpeza de barragens e poços, assistência agrícola de orientação e acompanhamento de plantio. Além disso, a secretaria também atua no processo de comercialização da produção do pequeno produtor rural, incentivando a agricultura familiar.
Segundo Aristeu José da Silva, diretor de Mecanização da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, os serviços ofertados pelo órgão estão disponíveis para o pequeno produtor rural, durante todo o ano. E não somente em momentos críticos, a exemplo desse, de escassez de chuva.
“Para ser atendido, basta que ele procure a secretaria e solicite o serviço desejado. Após isso, a equipe do órgão faz o agendamento. O tempo de execução vai depender da demanda, que é variável. Há casos onde a solicitação é atendida em 24H”, explicou.
Esse foi o tempo de espera de Edgar Barbosa. Um dia após o pedido para arar as suas 10 tarefas de terra, lá estava a máquina realizando o trabalho, sob o olhar atento do dono. O produtor rural explica que já é tempo de iniciar o plantio, mas está aguardando o período chuvoso para começar a trabalhar na terra.
Surpreso com a agilidade do atendimento a sua solicitação, o agricultor comemora dizendo que agora, só falta a chuva cair para começar o plantio de mandioca e feijão. Ele ainda comenta que há 40 anos mora na comunidade e sempre trabalhou em atividade agrícola. Mas afirma nunca ter visto um período de seca como este.
O povoado Taquara, onde tem as terras e mora, sempre foi considerado rico em água, comparando com outras localidades rurais do município, mas já sente as consequências da estiagem prolongada.
“A minha terra não é irrigada, por isso dependo das águas da chuva. Na verdade, desde que vim morar aqui, eu não tinha problema com água, mas agora a situação é outra, até a minha cacimba já está secando. Muitos dos meus vizinhos já pedem carro-pipa da prefeitura para abastecer as cisternas”, explicou Edgar Barbosa.
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