Prejudicado por atraso no repasse de verbas, hospital ameaça paralisar as atividades em Arapiraca
O assunto não é novidade, em março deste ano o 7 Segundos informou sobre um atraso no repasse de verbas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) que provocou a paralisação dos serviços de oncologia do Centro Hospitalar Manoel André, o hospital CHAMA.
Nesta segunda-feira (01), o 7 Segundos divulgou que a mãe de Maria José Nunes está com câncer de mama e desde o dia 20 de abril ela tenta conseguir o remédio Anastrozol, no Hospital Afra Barbosa, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas.
Maria Nunes disse ao Portal 7 Segundos que até hoje não conseguiu pegar o remédio, que está em falta no hospital, e nem tem condições de comprá-lo. Ela afirmou que uma caixa de Anastrozol custa, em média, R$ 300,00.
Por meio de nota, a direção do Afra Barbosa confirmou que a Secretaria de Saúde está atrasada com os pagamentos dos meses de janeiro, fevereiro e março, por isso os medicamentos mais caros estão em falta.
O hospital espera que os repasses sejam feitos o quanto antes, pois há riscos dos serviços médicos, hospitalares e clínicos serem paralisados.
Confira a nota na íntegra:
Afra Barbosa, tendo como um de seus principais objetivos o acolhimento e atendimento de forma humanizada e com qualidade aos que necessitam dos serviços prestados por esta instituição, vem ratificar que em relação aos serviços de oncologia que foram publicados no Sete Segundos, em referência aos atrasos dos repasses por parte da Sesau, visto que os meses de janeiro, fevereiro e março ainda não foram realizados em favor da instituição e que, de forma direta, afeta nas diversas áreas sejam gestão de compras, gestão de estoques, pagamento a fornecedores, prestadores de serviços, funcionários e usuários de serviços e estes, por sua vez, sendo os que mais necessitam dos serviços, principalmente quando se trata de valores de grande montamte, o hospital Afra Barbosa vem de forma incansável lutando para que a Sesau faça os repasses o quanto o mais rápido, pois há riscos de os serviços médicos, hospitalares e clínicos serem paralisados.
Por Marcelo Melo
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