"Governo Temer nem fede e nem cheira", dispara Renan Calheiros

Após discursar publicamente sobre sua contrariedade às últimas ações do Governo Federal, Renan Calheiros aproveitou sua vinda ao estado de Alagoas para reafirmar sua opinião e fazer mais críticas à situação atual do país. Ele esteve junto a seu filho, governador Renan Filho, na entrega de escolas e ginásio reformados pelo Governo de Alagoas na cidade de Arapiraca, Agreste do estado.
A reforma da Previdência, um dos assuntos mais polêmicos e discutidos no Brasil atualmente, levanta inúmeras questões sobre os efeitos futuros e aumenta o número de oposição a essas medidas. Renan Calheiros deixou a liderança no Senado para se dedicar à campanha eleitoral, mas não tem poupado palavras ao criticar a insistência do governo Temer em implantar a reforma.
“Eu tenho tido uma posição contrária, que inclusive já suscitou o governo a um recuo em relação à calibragem da Reforma da Previdência Social. É evidente que o Brasil precisa de reformas, é preciso fazer reformas pontuais na previdência social para prepara a previdência para a próxima década, mas não dá para fazer reformas retirando direitos, revogando avanço da população mais pobre, dos trabalhadores, que acabam como consequência, prejudicando mais pobres, que é o caso de Alagoas”, ressaltou Calheiros.
Apesar de ser contra o modelo de reforma apresentado pelo Governo Federal, Renan Calheiros afirmou que é a favor de reformas, contanto que seja com ideias favoráveis a classe trabalhadora.
“O governo está certo ao querer fazer reforma, mas está errado em dar a essas reformas uma calibragem que revogam direitos e penaliza as pessoas que já pagam com desemprego e subemprego nesse momento difícil que o país está passando”, completou.
Segundo o próprio senador, que afirmou não manter mais contato direto com Michel Temer, o governo “nem fede e nem cheira” e está partindo para mais ações negativas, afastando cada vez mais o apoio da massa.
“O governo hoje anuncia o aumento de impostos. Então esse governo não dá nem pra você dizer. É um governo que nem fede e nem cheira, e é por isso que eu tenho feito oposição e tentado redirecionar o seu rumo”, criticou Renan.
Sobre sua função como político influente no estado, ele afirma ter tido feito sua parte e que espera ao menos o mínimo de progresso para o estado.
“Eu tenho, como representante de Alagoas, feito a minha parte, cumprido o meu papel. Tenho feito críticas ao governo, que nesse momento de crise, de déficit, de dificuldade, não tem conseguido entregar à população aquilo que ela merece e tem direito. Nós estamos com problemas de recursos com a emissão do passaporte. A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal tiveram que parar suas ações. O bolsa-família, e falo assim do bolsa-família com muita propriedade, porque eu fui o relator do programa, que por sinal não foi ajustado e precisa desse ajuste.
Ao ser questionado sobre o caso da condenação do ex-presidente Lula, o ex-líder do Senado mostrou-se novamente contrário à decisão do juiz Sérgio Moro e que espera que o quadro seja revertido pela falta de provas. “Eu acho que qualquer condenação, inclusive está do ex-presidente Lula, tem que se fazer mediante provas. Se você não tiver prova, vira uma mera condenação política, e no caso do Lula, é para retirá-lo da participação do processo eleitoral. Eu tenho muita dúvida com o que aconteceu, mas tenho uma esperança muito grande de que essa decisão vai ser revertida na instância seguinte”.
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