Fiel a Carlos Alberto de Nóbrega, humorista recusa emprego de Faustão na Globo
A carreira de Matheus Ceará estourou depois que ele venceu a competição "Quem Chega Lá?", do Domingão do Faustão, em 2010. Mas, para o humorista de 33 anos, seu verdadeiro padrinho na televisão é Carlos Alberto de Nóbrega. Há cinco anos no elenco de A Praça É Nossa, Ceará chegou a recusar um convite para voltar à Globo com trabalho fixo para continuar ao lado de seu patrão-amigo.
"A negociação foi em 2015, pra entrar em 2016. Eu ia voltar para o programa do Faustão. Mas comecei a pensar e sou muito grato a Carlos Alberto, ele me colocou no programa, me deu liberdade. Ele que fez o Matheus Ceará. Tinha dado para ele minha palavra de só sair da Praça quando ele quisesse. Então [fiquei] pela minha palavra, pela fidelidade, gratidão. Não ia fazer tudo isso por dinheiro", explica em entrevista ao jornalista Chico Canindé, do webprograma Senta Que Lá Vem.
Com 19 anos de carreira (ele estrelou seu primeiro número de comédia profissional aos 14 anos), o humorista começou a apresentar seus textos na TV no Show do Tom, da Record. Ele ainda atuou no Tudo É Possível, da mesma emissora, antes de fazer o público do Domingão do Faustão rir e sair consagrado da competição entre humoristas.
Ceará diversificou sua carreira desde então. Além de A Praça É Nossa, ele leva seu espetáculo de humor para teatros pelo Brasil, e uma das apresentações está disponível no catálogo da Netflix. Ele jura que o sucesso não lhe subiu à cabeça, e só aceitaria voltar para a Globo se o SBT lhe dispensasse.
"Estou feliz no SBT, tenho contrato até 2019. Dinheiro, status e ostentação não são coisas que mexem comigo. Iria tanto para a Globo quanto para a Record ou qualquer outra emissora, desde que seu Carlos não me queira mais. Enquanto ele quiser, vou estar do lado dele no SBT", afirma.