Paciente reclama da dificuldade de acesso a medicamentos para controlar diabetes
Givaldo Bento tem disfunção renal e teme o crescimento da próstata
Um paciente que tenta controlar o diabetes reclama que não consegue os medicamentos que necessita na rede pública de Arapiraca, no Agreste alagoano. Praticamente cego por conta da doença que afeta sua saúde desde que tinha 22 anos, Givaldo de Oliveira Bento, 48 anos, teme pela evolução de outros problemas.
Sem os medicamentos prescritos por profissional médico, conforme consta na receita que mostrou ao 7 Segundos, Givaldo Bento vive dias de angústia no bairro Cavaco, onde mora.
“Há mais de três meses que não consigo pegar o medicamento que controla o crescimento da próstata, é um remédio que custa caro nas farmácias”, disse o paciente que já sofre outras sequelas decorrentes do diabetes, além da cegueira, como redução do funcionamento dos rins e problemas no estômago.
Givaldo conta que consegue obter apenas a insulina no posto de saúde, mas não recebe a seringa para aplicar a dose necessária. Como justificativa, a reposta que recebe na rede pública municipal é que as compras dos insumos e remédios estão em fase de licitação..
A reportagem do 7 Segundos tentou contato com Kelly Cristina, coordenadora do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica (Ceaf), mas não obteve retorno. Contudo, é de conhecimento público que a prefeitura de Arapiraca aderiu recentemente ao Conisul, consórcio intermunicipal que tem se destacado pelo barateamento e agilidade na compra de medicamentos e correlatos.
Além disso, a redação apurou que alguns itens em falta na rede básica de saúde devem ser fornecidos pelo governo estadual, o que não está ocorrendo.