Policiais civis denunciam condições precárias e superlotação no Cisp
O Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Ouro Branco, no Sertão de Alagoas, inaugurado em maio deste ano pelo Governo de Alagoas, já apresenta precárias condições de funcionamento e superlotação de presos.
A situação foi constatada após recibemento de denúncia e revelada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) à imprensa nesta quinta-feira (26).
A carceragem, que deveria estar limitada a quatro pessoas, possui 17 presos; o ar condicionado está quebrado há vários meses; e outro problema relatado é a falta de alimentação dos presos no domingo, pois esse é o dia de descanso da cozinheira.
Os dirigentes do Sindpol também constataram que o policial civil está tendo que dar remédio controlado a um preso com problemas psiquiátricos, que não recebe assistência.
Estiveram em Ouro Branco o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, o diretor de Comunicação, Edeilto Gomes, a 2ª vice-presidente do Sindpol, Arlete Bezerra, e o diretor Financeiro do Sindpol, Carlos José, que entregaram, na última sexta-feira (20), ofício à Promotoria de Justiça da cidade, denunciando a situação, bem como a superlotação de presos, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
O Sindpol cobra das autoridades que sejam sanados todos os problemas do Centro, beneficiando o trabalho dos policiais e o atendimento à população.
Em contato com o presidente do Sindicato, Ricardo Nazário, ele informou ao 7 Segundos que se a situação não for normalizada em um prazo de 10 dias, contados a partir do dia 20 deste mês, será realizado um protesto contra essa situação que ele considera "absurda".