Delegacias de três regiões de Alagoas não podem receber presos
Estrutura precária gerou ordem judicial atendida pela Polícia Civil

Seis delegacias localizadas em municípios das regiões Agreste, Litoral Sul e Baixo São Francisco não podem receber presos. Nem mesmo o cárcere da regional, sediada em Penedo, está em condições de funcionar porque o prédio está em obras.
Com a polícia trabalhando e sem dispor de opções, todas as pessoas detidas na área de trabalho da central de Penedo são encaminhados para a delegacia de Igreja Nova, onde uma tentativa de fuga foi abortada por policiais civis na madrugada de 09 de outubro.
A superlotação no xadrez da cidade ribeirinha, a única que está recebendo presos entre os sete municípios de responsabilidade da regional Penedo, foi resolvida com a transferência dos elementos de maior periculosidade para as casas de custódia de Maceió e de Arapiraca, além do encaminhamento de presos para o Presídio do Agreste, segundo informou o delegado Fernando Lustosa ao 7 Segundos.
“Na delegacia de Igreja Nova ficaram os presos por questões de pensão alimentícia ou casos relacionados com a Lei Maria da Penha, o restante foi removido. Nós estávamos com mais de 25 presos na delegacia que tem limite para nove”, disse o titular da regional nesta quinta-feira (26).
Fernando Lustosa explicou que as demais delegacias de sua área de atuação (Coruripe, Feliz Deserto, Piaçabuçu, Porto Real do Colégio, São Brás e São Sebastião) funcionam normalmente na parte administrativa e atendimento ao público, mas estão interditadas – por determinação da Justiça – para receber presos.
Igreja Nova também se encontra nessa situação, com recomendação do Minsitério Público Estadual para não receber mais presos, mas ainda funciona como uma espécie de 'casa de passagem' para recepção e posterior encaminamento das pessoas capturadas.
Sobre a reforma na delegacia de Penedo, que está sendo transformada em casa de custódia – popular cadeião -, o delegado regional informou que a conclusão dos trabalhos foi antecipada. “A previsão inicial era entregar a obra em fevereiro do ano que vem, mas nós explicamos a nossa situação e devemos ter a casa de custódia funcionando em dezembro”.
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