Papa pede perdão por abusos cometidos por padres contra menores no Chile
Igrejas foram alvo de atentados que antecederam chegada do líder católico

O papa Francisco pediu "perdão" pelos crimes de pedofilia cometidos por membros da Igreja Católica no país.
"Aqui não posso fazer menos do que exprimir a dor e a vergonha que sinto perante um dano irreparável causado a crianças por parte dos ministros da Igreja. Desejo unir-me aos meus irmãos no Episcopado porque é justo pedir perdão e apoiar com todas as forças as vítimas, enquanto devemos nos empenhar para que isso não se repita", disse o líder da Igreja Católica.
Antes da visita do papa ao país, uma série de protestos atingiu diversas igrejas chilenas, ataques justificados no suposto acobertamento da Igreja a bispos chilenos acusados de pedofilia. Além disso, os atentados também foram motivados por uso de dinheiro público na visita do Pontífice.
O pedido de perdão pelo sucessor de Bento XVI aconteceu durante encontro com membros da política e da diplomacia chilena, quando o papa destacou que é "indispensável escutar" os mais desfavorecidos, como os desempregados, as minorias, os imigrantes e os jovens para construir uma sociedade mais justa.
Depois da reunião ocorrida nesta terça-feira (16), Francisco se reúne com a presidente chilena, Michelle Bachelet, a portas fechadas.
A programação oficial da visita prevê ainda uma missa no Parque O'Higgins, onde são esperadas cerca de 600 mil pessoas, e à tarde visitará um presídio feminino.
À noite, a agenda será mais "religiosa", com reuniões com padres, seminaristas, freiras e bispos. Francisco ficará no Chile até o dia 18, passando ainda pelas cidades de Temuco e Iquique.
Depois, parte para uma visita ao Peru, onde fica até dia 22, com compromissos em Lima, Puerto Maldonado e Trujillo.
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