Novo convênio vai inserir reeducandos em serviços na capital e no interior

Os convênios celebrados pela Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) com os órgãos e empresas privadas mudam a vida de centenas de famílias e melhora a qualidade dos serviços prestados à população. Atualmente, quase 800 egressos do sistema prisional saem de suas casas todos os dias para trabalhar com dignidade no âmbito social.
Nesta quinta-feira (17), gestores da Seris e do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater) assinaram um convênio para ampliar as vagas de trabalho para os apenados. Agora, a Emater contará com quinze vagas que serão preenchidas pelos egressos, na capital e no interior.
O setor de Reintegração Social da Seris é o responsável pelos convênios, seleção e encaminhamento dos reeducandos. Todos os processos são acompanhados por uma equipe multidisciplinar que, ao traçar o perfil de cada reeducando, encaminha para o convênio com mais compatibilidade.
A chefe de Reintegração Social, agente penitenciária Shirley Araújo, ressalta a aceitação maior do trabalho. “Quando o órgão pede a ampliação de vagas ele está satisfeito. Essa contrapartida nos motiva ainda mais para impulsionar a ressocialização”, comenta.
Carlos da Silva é um dos conveniados da Emater. Trabalhando como auxiliar de portaria e recepção, ele ressalta o valor da oportunidade recebida. “Após sair do sistema prisional, essa foi a melhor oportunidade de trabalho. Acredito que outros egressos compartilham desse pensamento, pois trabalhar, ter uma fonte de renda e sustentar a família é fundamental”, afirma.
O diretor-presidente da Emater, Elizeu Rêgo, é um entusiasta do processo da Seris. “Sinto-me feliz por fazer parte desse trabalho. Sempre mostro nossa experiência aos colegas de outros órgãos e incentivo às parcerias. Além da oportunidade de emprego, é uma forma de fomentar a cidadania daqueles que realmente precisam de uma chance para recomeçar”, conta.
O chefe de Gabinete da Seris, Eder Correia, também esteve na reunião. Para ele, é necessário quebrar preconceitos e disseminar as boas ações que surgem no cárcere. “Muitas pessoas só enxergam o lado negativo dos presídios. Só que temos políticas sociais importantes que beneficiam a população, como as doações periódicas de kits de bebês e materiais de limpeza feitos por reeducandos”, afirma.
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