Polícia já tem identidades de envolvidos no sequestro de Teotônio Vilela
O delegado Arthur César confirmou nesta sexta-feira (27) a prisão de um dos envolvidos no sequestro de Ailton Alysson da Silva, ocorrido em Teotônio Vilela.
A prisão aconteceu na última semana, na cidade de Junqueiro, na casa do suspeito. Um segundo homem, também envolvido no caso, já foi identificado pela polícia, mas conseguiu foragir.
“Ainda não podemos divulgar a identidade deles. Nem do que está preso e nem do que conseguiu escapar. Este último já está identificado e, até a próxima semana, vamos conseguir pegá-lo”, informou Arthur César.
O delegado já concluiu que não há mais pessoas envolvidas no sequestro de Ailton. E sobre o paradeiro do rapaz que foi retirado à força de um salão de beleza em Teotônio, o delegado pontou:
“Queremos ouvir o suspeito foragido e, a partir do que ele disser, vamos saber se estamos ou não na pista certa. Mas, até o momento, não temos nenhuma informação de onde Ailton possa estar”, concluiu.
Relembre o caso
Um homem identificado como Ailton Alinson, de 43 anos, foi sequestrado na tarde desta quinta-feira (21), na cidade de Teotônio Vilela.
Segundo relatos, a vítima estava em um salão de beleza localizado na Rua Pedro Cavalcante, no Centro da cidade, quando foi levada por criminosos que se identificaram como policiais.
Os bandidos chegaram num veículo com giroflex – jogo de lâmpadas que piscam, usado em viaturas policiais – segundo o relato de uma testemunha. O carro da vítima também foi levado, um Fiat Bravo, de cor bege e placas não divulgadas.
A Polícia Militar da cidade realizou diligências nas imediações, com o apoio do helicóptero da Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL). Até o momento, nenhum suspeito foi localizado. A Polícia Civil e a Guarda Municipal também ajudaram nas buscas.
Em abril do ano passado, Ailton Alinson foi chamado a prestar depoimento sobre suposta prática de extorsão contra vítimas que possuíam dívidas com financiamento habitacional. Segundo o cunhado de Ailton, Cherlânio Silva Duarte, nada ficou provado sobre esse assunto, nem houve qualquer prisão.