PT afirma que Moro na Justiça revela sua parcialidade; classe jurídica manifesta apoio ao juiz

A Executiva Nacional do PT, partido do ex-presidente Lula, divulgou nota na tarde desta quinta-feira comentando a confirmação de Sérgio Moro como futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro.
O partido afirma que ao aceitar o convite, Moro teria revelado definitivamente sua parcialidade como juiz e que desde o começo da Operação Lava Jato, ele teria atuado não para combater a corrupção, mas para destruir a esquerda e o PT, então no governo do país.
O presidente do Psol, Juliano Medeiros, pelo twitter, disse que a nomeação comprovaria, definitivamente, que o ex-presidente foi vítima de lawfare, isto é, do uso das instituições e instrumentos jurídicos para fins políticos.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, que defende 17 pessoas acusadas pela Operação Lava Jato, se manifestou dizendo que não questiona a competência de Moro, mas vinha há tempos denunciando sua parcialidade no caso, que o próprio futuro ministro teria comprovado.
Também pelo twitter, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, afirmou que Moro é um homem sério, mas que preferia vê-lo no Supremo Tribunal Federal. FHC criticou a fusão de ministério e escreveu “Já vimos fracassos colloridos”, com dois ll, em menção ao sobrenome do ex-presidente Fernando Collor.
A Associação dos Magistrados Brasileiros por meio de nota, comentou que Moro sempre teria exercido a magistratura com zelo e dedicação e que sua atuação na Lava Jato é irretocável e não se macula pelo caminho escolhido por ele.
Já a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal cumprimentou o futuro ministro e afirmou que agora ele poder fazer no Poder Executivo aquilo que mais demonstrou ao longo da atuação no Poder Judiciário: combater, de forma efetiva, o crime organizado e a corrupção endêmica no Brasil. Com a fusão entre Justiça e Segurança Pública, a PF ficará subordinada a Sérgio Moro.
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