[Áudio] Polêmica acerca de fim de show expôs falta de pagamento a bandas
Julinho Porradão se defende por fim de Micaraca às 23h: "Só fui em consideração ao público"
O encerramento repentino do bloco Frajola, o último a sair na Micaraca realizada no último domingo (17) em Arapiraca, expôs a falta de pagamento do cachê das bandas que puxaram os blocos na micareta.
Em áudio, o cantor Julinho Porradão, que estava se apresentando no trio elétrico puxando o bloco, se defendeu por ter feito menos de uma hora de show. Ele explicou que foi surpreendido pela Polícia Militar subindo no trio e ordenando que a apresentação fosse encerrada.
"Eu ía fazer o quê? A determinação era até às 11h (da noite). Se me dissessem isso, não tinha nem subido porque disseram que estava liberado para tocar até meia-noite", afirmou.
Antes de justificar o fim repentino do show, Julinho Porradão afirmou que poderia sequer ter subido no trio elétrico, já que o cachê combinado não foi pago. O artista disse também que as bandas contratadas para os outros blocos também não foram pagas integralmente.
"Subi no trio em consideração a vocês e ao povo de Arapiraca. Não só de Arapiraca, mas de toda a região que estava aqui. Se fosse pensar na parte financeira, não tinha nem tocado. Pegava o ônibus e ia embora porque o cara não pagou nada para a gente", afirmou, se referindo à União dos Blocos de Arapiraca, organizadora da Micaraca.
Julinho Porradão afirmou que o único pagamento feito foi o do "sinal", no valor de R$ 1 mil, que não cobriu sequer as despesas do ônibus da banda, que foi de R$ 1.500. O artista disse que precisou tirar do bolso o excedente e, ao chegar em Arapiraca não recebeu nenhum valor de cachê. Em outro trecho, ele afirma que a banda Seeway também não recebeu nada pelo show e Valneijós, só 50%.
"Desafio qualquer pessoa a provar que recebi qualquer coisa, a não ser os mil reais que entrou na minha conta. Quem está de fora, fala o que quer. Mas eu volto para Aracaju com a minha consciência tranquila porque não sou um amador. Sou profissional e, acima de tudo, um ser humano", desabafou.
A reportagem entrou em contato com a organização da Micaraca, mas até o fechamento da matéria, não obteve resposta.
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