“BPC de R$ 400 é uma vergonha”, afirma Marx Beltrão sobre a Reforma da Previdência
O BPC é uma garantia de um salário mínimo mensal pago à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção

O texto da Reforma da Previdência começou nesta quarta-feira (20) a ser analisado pelos parlamentares federais alagoanos, e já foi alvo de críticas pelo coordenador da bancada de Brasília no Congresso Nacional, o deputado federal Marx Beltrão (PSD), que classificou como vergonhosa a mudança proposta pelo governo no pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O BPC é uma garantia de um salário mínimo mensal pago à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção, nem de tê-la provida por sua família. Para ter direito, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente.
No contexto da Reforma da Previdência, o ajuste no valor do Benefício de Prestação Continuada para quem tem entre 60 e 69 anos será feito por meio de lei ordinária. Pela proposta, a partir dos 60 anos, os idosos receberão R$ 400 de BPC. Ou seja, uma redução de mais de 50%. A partir de 70 anos, o valor subiria para um salário mínimo.
“Propor um BPC de R$ 400 é uma vergonha e o Congresso não pode aceitar isso. São milhares de idosos que recebem o benefício, em sua grande maioria gente que trabalhou a vida inteira, muitos na economia informal, e dependem do BPC para garantir uma renda mínina quando se tornam idosos. Vou trabalhar para que este item da Reforma não seja aprovado” reagiu Marx Beltrão.
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