Fiéis dizem que pastor está fechando as portas da igreja em Campo Alegre
José Barbosa Limeira se recusa a obedecer a ordem da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus em Alagoas
Um novo episódio toma conta da polêmica que envolve a Igreja Evangélica Assembleia de Deus (Ministério Missão), no município de Campo Alegre: os fieis dizem que o pastor José Barbosa Limeira está impedindo a entrada dos evangélicos nos templos, fechando as portas. "Barbosinha", como ele é conhecido, se recusa a obedecer a ordem da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus em Alagoas (Comadal) de se afastar do comando da igreja e o caso já chegou na esfera jurídica.
Os fieis foram às redes sociais para relatar o caso de impedimento de entrar nos templos. “Pastor se o seu problema é com o ministério, que vc resolva na justiça junto aos órgãos competentes. Mas, a igreja não é sua pra vc fechar as portas dos templos e deixar de fora os membros que não tem nada a ver com seu ministério e com o seu desligamento do ministério. Aliás, vc fecha as nossas portas, enquanto vc abri as suas, isso é justo? A Assembleia de Deus é de Deus e não sua pra vc fechar as portas [sic]”, postou Edson Santiago dos Santos.
A postagem de Edson Santiago dos Santos teve comentários. “Nunca imaginei viver uma situação dessa na casa de Deus!! Quanto tempo durará tamanho absurdo!!!”, bradou a internauta Dulce Matias. Vários outros comentários se seguiram na postagem.
O 7Seguntou tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da Assembleia de Deus e também com o pastor Barbosinha, mas não obteve êxito.
O caso:
A carta de "afastamento temporário" da Comadal determina que o pastor Barbosinha deve entregar ao obreiro auxiliar as chaves da Igreja, sede, congregações e demais imóveis ao obreiro auxiliar. A decisão foi tomada em decorrência de um procedimento disciplinar no Conselho Consultivo de Ética da Comadal que apura "denúncias gravíssimas" relacionadas a "prática de ações eclesiásticas e administrativas em desacordo com as normas internas da Igreja e da Comadal".
O documento não especifica as denúncias, mas afirma que o afastamento foi decidido para preservar a imagem do pastor e garantir a isenção das informações colhidas no procedimento disciplinar, além de determinar "a título de generosidade, em matéria de direito e em matéria de fé cristã, a título de amor", a cessão de uma importância em dinheiro, equivalente aos últimos vencimentos, para que o pastor Barbosinha, garanta seu sustendo até o fim do período do processo administrativo.
O pastor Barbosinha foi intimado a cumprir a carta de afastamento no dia 26 de março, mas em vez de cumprir a determinação dos superiores, ingressou com um mandado de segurança solicitando, em caráter liminar, permanecer no comando da Igreja. O juiz da comarca de Campo Alegre, André Geda Peixoto, no entanto, extinguiu o processo em julgamento do mérito.
Barbosinha chegou a gravar um vídeo em uma ambulância e alguém narrando que ele teria passado mal após uma discussão e estaria sendo levado para atendimento na UPA de São Miguel dos Campos. Ele aparece numa maca e faz acusações contra a Comadal. "Veja que absurdo, apenas porque eu liberei a banda para tocar na ADBrás [Assembleia de Deus do Brás] em Campo Alegre. A Constituição do nosso país dá o direito do cidadão de ir e vir, mas os donos da igreja querem mandar nisso", afirma.
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