Justiça

?Judiciário inicia curso de formação de conciliadores em Arapiraca

Presidente Tutmés Airan participou da abertura do evento: ‘Quando a gente faz um curso desse, a gente planta a semente da boa solução do conflito’

Por DICOM TJAL 29/07/2019 21h09
?Judiciário inicia curso de formação de conciliadores em Arapiraca
Presidente Tutmés Airan participou da abertura do treinamento. - Foto: Caio Loureiro

O Poder Judiciário de Alagoas deu início ao curso de Capacitação, Formação e Aperfeiçoamento de Mediadores e Conciliadores Judiciais em Arapiraca. Trata-se da parte teórica do treinamento, que já foi realizada em Maceió e Palmeira dos Índios, este mês.

O presidente do Tribunal de Justiça, Tutmés Airan, participou da abertura do evento.  “Quando a gente faz um curso desse, a gente planta a semente da boa solução do conflito. Uma solução rápida, negociada e portanto muito mais eficaz, porque ao invés de ser imposta, é construída pelas partes”, comentou o desembargador.

Para o presidente, essa é a saída para o alto nível de judicialização vivido pela sociedade. “Ou você percorre caminhos alternativos, ou o Poder Judiciário não vai poder dar a resposta que a população espera dele, dado a quantidade de processos e conflitos”.

Conduzido pela Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), o curso contou com o juiz André Gêda como professor, em Arapiraca. Ele explicou que a parte teórica tem a duração de uma semana e depois os alunos serão submetidos à parte prática, atuando nos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (Cejuscs).

“A cultura de pacificação tende a ser estendida a todo o estado, pois esse é um dos grandes objetivos do desembargador Tutmés Airan”, disse André Gêda.

A abertura do curso teve a presença do prefeito de Arapiraca, Rogério Teófilo. 

Sobre o curso

A Esmal é a única instituição de Alagoas reconhecida para oferecer cursos de mediação judicial. A habilitação é atribuída pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e é uma garantia de que são cumpridos requisitos como idoneidade, qualificação técnica e pedagógica para oferecer capacitações dessa natureza.

Assim, fica assegurado que egressos das escolas reconhecidas poderão ser aproveitados pelos tribunais de justiça estaduais na composição de seus cadastros de profissionais.