Polícia providencia transferência de acusado na morte de suplente de vereador
Cléber Braga Jr. só deverá ter o depoimento tomado após chegar a Alagoas

A Polícia Civil de Alagoas está articulando a transferência de Cléber José de Souza Braga Júnior, acusado do assassinato do professor e suplente de vereador Vandiele Silva Araújo Rocha, ocorrido no dia 30 de agosto. O delegado Everton Gonçalves, que preside as investigações do crime, afirmou que ainda não há uma data definida.
Gonçalves disse que apenas quando preso for transferido para Alagoas é que deverá ser ouvido sobre o crime. As investigações, por enquanto, prosseguem na mesma linha investigativa. As afirmações dadas por Cléber, em entrevista para veículos de imprensa locais, de que não participou do assassinato e que só ajudou o outro suspeito Wallaph Magno Almeida de Souza a fugir com o carro da vítima, devem ser checadas quando o depoimento dele for tomado.
Cléber Braga Júnior foi preso na manhã de quarta-feira (18) em uma ação conjunta das polícias de São Paulo e Alagoas, em Praia Grande, região da Baixada Santista (SP), em cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça alagoana. Após a prisão, ele concedeu entrevistas declarando ser inocente na acusação de homicídio. A versão apresentada por ele é de que foi ao banheiro e deixou Wallaph e o professor Vandiele sozinhos por alguns minutos e, ao retornar presenciou o homicídio.
“Quando voltei, Wallaph estava cravando uma faca no pescoço dele. Ele disse que o professor tinha dado em uma dele e pegado nas partes íntimas e, por isso, o matou”, relatou dizendo que após o crime ambos resolveram fugir no carro do professor, que posteriormente foi queimado para que eles não fossem acusados de latrocínio.
O professor Vandiele foi assassinado na manhã do dia 30 de agosto, dentro da residência onde morava, no bairro São Luiz, em Arapiraca. O corpo foi encontrado por um amigo da vítima, que dormiu na mesma casa e não escutou quando o crime aconteceu. A testemunha relatou para a polícia que havia passado a noite bebendo na companhia do professor e que os dois, durante a madrugada foram comprar bebidas em um posto de combustíveis para continuar a bebedeira na casa do professor. No estabelecimento, eles convidaram dois rapazes que acabaram de conhecer para acompanhá-los. Mas, pouco depois de chegarem à residência do professor, a testemunha disse que estava muito cansado e foi dormir em outro cômodo.
Cléber Braga Júnior e Wallaph Souza foram identificados por meio de gravações do sistema de segurança do posto de combustíveis e a roupa de um dos acusados, suja de sangue, foi encontrada no veículo que pertencia ao professor, que foi queimado pouco depois do crime. Seis dias depois, Wallaph se apresentou espontaneamente à polícia e foi liberado para responder em liberdade pelo crime na semana passada, usando tornozeleira eletrônica.
A versão de Wallaph é de que ele havia saído por um momento da sala onde o trio estava bebendo para preparar um prato na cozinha e, ao retornar, encontrou Cléber e Vandiele em luta corporal. O suspeito disse que tentou separar os dois e chegou a ser ferido pela faca, mas não conseguiu impedir que o professor fosse assassinado.
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