Nobel de Medicina vai para descoberta da adaptação de células humanas à disponibilidade de oxigênio
Estudo dos americanos William Kaelin e Gregg Semenza e do britânico Peter Ratcliffe trazem esperança para o combate ao câncer
O Instituto Karolinska, responsável pelo Prêmio Nobel de Medicina desde 1901, premiou na manhã desta segunda-feira os médicos William G. Kaelin Jr, Peter J. Ratcliffe e Gregg Semenza pelos estudos que levaram a descobertas em como as células humanas se adaptam à disponibilidade de oxigênio. O anúncio foi feito em Estocolmo, na Suécia. É a 110ª premiação da categoria.
É a 38ª ocasião em que três pessoas são laureadas com o Nobel de Medicina na mesma ocasião. Semenza e Kaelin são americanos, enquanto Ratcliffe é britânico. Os vencedores foram avisados por Thomas Perlmann, secretário do Comitê Nobel, por telefone. Eles receberão o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a 913 mil dólares (R$ 3,7 milhões).
O estudo dos três médicos, segundo o Comitê Nobel, determinou importantes descobertas em torno do oxigênio no organismo humano e abriu portas para o combate ao câncer, anemia e outras doenças. Semenza, Kaelin e Ratcliffe demonstraram como os níveis de oxigênio afetam o metabolismo celular e as funções fisiológicas.
Nas redes sociais, o Nobel divulgou uma foto de Ratcliffe no momento em que tomou conhecimento da premiação.