Doria lamenta mortes em baile funk e diz que ordenou investigação
Nove pessoas foram pisoteadas e levadas para o Hospital do Campo Limpo, e oito faleceram

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), lamentou a morte de pelo menos oito pessoas pisoteadas neste domingo (1º) em um baile funk na favela de Paraisópolis, zona sul da capital, e afirmou que já determinou a apuração das causas do episódio.
"Lamento profundamente as mortes ocorridas no baile funk em Paraisópolis nesta noite. Determinei ao Secretário de Segurança Pública, General Campos, apuração rigorosa dos fatos para esclarecer quais foram as circunstâncias e responsabilidades deste triste episódio", escreveu Doria no Twitter.
De acordo com um registro da Polícia Civil, as vítimas foram pisoteadas depois de uma "ação de controle de distúrbios civis" — ou seja, para dispersão do baile —feita pela Polícia Militar usando "munições químicas". Nove pessoas foram pisoteadas e levadas para o Hospital do Campo Limpo, e oito faleceram. As identidades delas ainda não foram divulgadas.
O boletim também diz que a ação de dispersão ocorreu depois que duas pessoas atiraram contra policiais militares da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) e entraram no baile funk, onde haveria cerca de 5.000 pessoas. As equipes da Força Tática chamadas para dar apoio teriam sido recebidas com garrafadas e pedradas.
Vídeos encontrados pela reportagem em redes sociais mostram imagens do que seria o atendimento às vítimas no Hospital do Campo Limpo; e a primeira tentativa de socorro, pelos próprios frequentadores, ainda na rua onde o baile acontecia. Os dois vídeos exibem vítimas aparentemente adolescentes.
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