Reeducandos do Presídio do Agreste concluem curso de fabricação de tijolo ecológico
Com duração de 320 horas, curso capacitou 20 reeducandos para o mercado de trabalho
                            A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) realizou, nesta quarta-feira (4), a solenidade de encerramento da primeira turma do Curso de Tijolos Ecológicos e Artefatos de Concreto, promovido em parceria com o Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e destinado a custodiados do Presídio do Agreste. O evento aconteceu na unidade prisional localizada em Girau do Ponciano, onde os 20 reeducandos contemplados abraçaram a oportunidade de aprender uma nova profissão.
Segundo o instrutor Alexsandro Martins, além de promover a ressocialização ao ofertar uma oportunidade de emprego e renda, o curso também conscientizou os reeducandos sobre a viabilidade da utilização do tijolo ecológico, reduzindo, por exemplo, os impactos ambientais gerados pelos resíduos da construção civil. Isso porque, além de mais rápida, a fabricação desse tipo de tijolo dispensa o processo de queima, que é substituído pelo de prensagem da argila, proporcionando, inclusive, maior conforto térmico.
“Com a conclusão deste curso, os reeducandos já são capazes de fabricar um tijolo cuja matéria-prima não agride o meio-ambiente. Além disso, todos sairão daqui prontos para o mercado de trabalho”, atestou Martins.
Fruto de convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o curso teve duração de 320 horas e foi dividido em dois módulos, compostos por aulas práticas e teóricas, que ocorreram na própria unidade. Para a supervisora de Educação da Seris, Cynthia Moreno, o curso é motivo de orgulho para a gestão prisional em Alagoas. “A educação é essencial no processo de ressocialização. Por isso é que a oportunidade de concluir mais um curso de capacitação é muito gratificante para todos nós que fazemos os sistema prisional alagoano”, afirmou Moreno.
O subchefe do Presídio do Agreste, Evaldo Soares, por sua vez, ressaltou a importância da colaboração de todos os profissionais envolvidos, do instrutor ao responsável pela escolta. “Cada um ajudou de alguma forma. Todos, sem exceção, foram fundamentais na formação dos reeducandos selecionados para o curso”, disse Soares.
Na oportunidade, reeducando Paulo Sérgio também fez uso da palavra para destacar o quão impactante foi o curso. “Aprender é sempre bom, e esta capacitação foi muito importante para todos nós reeducandos. Mudou a nossa mente. Agora, espero aproveitar o que eu aprendi aqui no presídio, voltar para casa e construir uma nova vida. Não vou deixar passar esta chance de voltar para a sociedade de cabeça erguida”, declarou.
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