Governo Bolsonaro tenta atrair 40 empresas aéreas para o Brasil
MP convertida em lei que autorizou aéreas com 100% de capital estrangeiro abre espaço para companhias de fora atuarem no País
O governo está atrás de 40 empresas estrangeiras para ingressar no mercado brasileiro para aumentar a concorrência e baratear o preço das passagens.
Hoje, os voos nacionais são concentrados em três empresas: Azul, Latam e Gol.
A abertura para esse tipo de ação foi dada pela medida provisória, convertida em lei, que autorizou áreas com 100% de capital estrangeiro a operarem no mercado doméstico.
“Estamos trabalhando para que boa parte dos aviões que estão vindo para a América Latina em 2020, venham para o Brasil”, disse o chefe da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Ronei Saggioro Glanzmann.
Apesar da manutenção da cobrança pelo despacho da bagagem e o fato de o Estado de São Paulo ter reduzido o ICMS do combustível de aviação, Glanzmann admite que a saída da Avianca no mercado doméstico tornou o ano mais difícil para o setor. “A empresa tinha 14% em média do mercado doméstico, mas em algumas áreas específicas ela tinha mais da metade”, afirma.
Com a redução da oferta de voos no País decorrente da crise da Avianca Brasil, os preços das passagens aéreas nas principais rotas da companhia registram altas de até 140%.