Rogério evoca "herança maldita" para tentar justificar crise financeira
Em entrevista sobre obras do Centro Novo, prefeito ainda usa dívidas da gestão anterior como desculpa para atraso nos salários
Ao chegar no último dos quatro anos de mandato, Rogério Teófilo (PSDB) não renovou o discurso e continua usando a "herança maldita" para tentar justificar os problemas da administração municipal. Em entrevista durante a assinatura da ordem de serviço do Centro Novo, o prefeito de Arapiraca voltou a culpar a gestão anterior pela crise financeira que levou a atrasar em quase três meses os salários dos servidores contratados e comissionados do município.
"Tivemos que pagar, nos dois primeiros anos, R$ 65 milhões em débitos. Foram R$ 36 milhões de débitos de salários atrasados e mais R$ 29 milhões ao comércio. Isso fez com que a gente tivesse que fazer destratos. Então tivemos que fazer novas licitações para fazer diversas obras", justificou em entrevista antes da cerimônia.
Rogério Teófilo não explicou como as "dívidas" que ele disse ter pago nos primeiros anos de mandato vieram a afetar o pagamento dos salários dos servidores somente nos últimos quatro meses. Ele disse ainda que o município está cumprindo uma programação para efetuar os pagamentos do décimo terceiro e dos salários de dezembro dos servidores e demonstrou que o município não conseguiria cumprir o cronograma divulgado na semana passada, que concluía o pagamento do décimo terceiro nesta segunda, 30 de dezembro.
"O repasse do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] de hoje [30] para amanhã [31]. Estamos dependendo a parte bancária porque os bancos não abrem no último dia do ano. O dinheiro do pré-sal também só sai no dia 31. E a gente só tem condições de honrar os pagamentos de dezembro e décimo terceiro com esses repasses, e não com dinheiro próprio. Veja bem, em um bairro, de cem casas, apenas 17 pagam IPTU, a arrecadação é muito baixa para manter, por isso dependemos desses repasses", alegou.
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