Caso Hudson: delegado afirma que jovem foi assassinado por motivo fútil
Com prisão de dois suspeitos, Guilherme Iusten afirma que crime foi desvendado

"Uma contenda entre bêbados", foi assim que o delegado regional de Arapiraca, Guilherme Iusten resumiu a motivação do assassinato do jovem Hudson Marques Melanias, filho do secretário de Educação da prefeitura de Arapiraca, Janeo Melanias. Conforme o delegado, o que teria dado início ao desentendimento não está claro, mas foi classificado como motivo fútil.
"Não sei esse detalhe, mas foi uma contenda entre bêbados. Eles estavam bebendo e ocorreu algum desentendimento, alguma disputa. De qualquer maneira, a morte do Hudson teve um motivo fútil. O caso já está resolvido", confirmou Iusten.
Os suspeitos Jackson de Souza Lima, 25, e Ednaldo "Seninha" foram presos na última sexta e sábado e, de acordo com Guilherme Iusten confessaram a autoria do crime. Devido a agilidade na prisão dos envolvidos, a comissão de delegados instalada pela Polícia Civil para investigar o crime foi dissolvida e o inquérito policial será concluído pela Delegacia de Homicídios de Arapiraca (DHA).
O corpo de Hudson Melanias foi encontrado em uma roça na zona rural de São Sebastião no dia 29 de dezembro, mas o corpo só foi identificado no Instituto Médico Legal de Arapiraca no dia 02 de janeiro. Segundo informações, o jovem, que havia saído de casa no mesmo dia em que foi assassinado, costumava a passar dias fora, mas como os parentes não estavam conseguindo fazer contato com ele, na quinta-feira passaram a fazer buscas nos órgãos oficiais.
Hudson Melanias tinha 25 anos e foi morto com um golpe de arma branca no pescoço. O corpo foi encontrados por populares em uma plantação de mandioca, no povoado Sapé, em São Sebastião, na noite de domingo. O Centro Integrado de Segurança Pública foi avisado e o IML foi acionado para recolher o corpo. O crime teve grande repercussão após a identificação do corpo, que foi sepultado no dia 02 de janeiro sem velório, devido o estado de decomposição.
As investigações policiais partiram justamente das filmagens feitas horas antes do crime e, no dia seguinte a abertura do inquérito, Jackson Lima foi localizado e preso. Ao ser interrogado, confessou o crime. No sábado, 03, outro envolvido no crime, também foi preso e confessou.
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