Enfermeira Mônica Suzy afirma que atendimento a gestante foi ético e responsável
“Ela também não nos procurou pela dificuldade no agendamento imediato da USG, conforme pretendia”.

Na última quinta-feira (19), o portal 7segundos relatou a história de Georgina Pereira Rocha, de 35 anos, que contou estar grávida e teria sido amedrontada pela enfermeira Mônica Suzy em relação à saúde do bebê. Afirmou ainda que a Secretaria de Saúde teria sugerido que a mesma “arrumasse uma forma de pagar, porque a Secretaria não ia disponibilizar, que naquele caso não era prioridade, que eu voltasse pra unidade”. A enfermeira Mônica Suzy encaminhou ao portal 7segundos uma Nota, onde relata os fatos acontecidos e apresenta sua defesa.
Leia a Nota na integra:
Em 10 de março do corrente ano, acolhemos na UBS do 5º Centro, a usuária Geórgia Pereira Rocha para iniciar o atendimento pré-natal de baixo risco. Chegou trazendo 02 resultados de BHCG, senso 01 NÃO REAGENTE, realizado em 10/02/20 e outro REAGENTE feito em 27/02/20. Conforme o protocolo de enfermagem, iniciamos a consulta realizando a anamnese da usuária, buscando informações que sirvam de orientação e subsídio ao atendimento que será prestado, como: avaliação pré-concepcional, história obstétrica e vacinal, informações para o cálculo da idade gestacional e data provável do parto, doença pregressa e uso de algum medicamento, caso utilizasse e assim o fizemos.
Em nenhum momento realizamos perguntas que tornassem o atendimento constrangedor, ao contrário, sempre buscamos um ambiente humanizado, ouvindo a gestante e dando as minhas orientações. Por se tratar de uma segunda gestação, conforme colhemos, as perguntas iniciais são necessárias e relacionadas exclusivamente para fins de cuidados pré-natais, sendo realizadas de forma responsável e ética.
De acordo com o cálculo realizado (DUM), pouco mais de 7 semanas e como a mesma não sabia ao certo o 1º dia do seu último ciclo menstrual, citei que mais à frente íamos precisar de exames de imagem e que não teria urgência de acordo com os sinais e sintomas que a mesma apresentara, não classificando assim, naquele momento, como gestação de alto risco, apenas precisávamos para sabermos de fato, a idade gestacional e a orientei que poderíamos aguardar a oferta deste exame, através de um Projeto que dispomos, De Olho no Meu Bebê, onde mensalmente recebemos uma cota de ultrasografias obstétricas que nós Enfermeiros relacionamos de acordo com a necessidade e protocolo.
Após solicitarmos os exames laboratoriais, realizamos a prescrição de enfermagem para os suplementos vitamínicos, solicitação de testes rápidos, os quais eu mesmo os realizo na própria unidade de saúde e semanalmente, seguimos então para o exame físico.
Como já esperávamos, não conseguimos palpar a altura de fundo uterino, como também os batimentos cardíacos do embrião, mesmo em posse de um Novo Sonar (aparelho que possibilita monitorar e captar os batimentos cardiofetais), expliquei para a gestante que isso era devido à fase gestacional a que se encontrara.
Porém, como a usuária mostrava-se bastante ansiosa, encaminhamos para o setor de marcação na própria unidade, deixando claro que já estávamos incluindo-a no referido projeto, sem nenhuma dificuldade, tendo em vista a praticidade de receber de nós Enfermeiros, o agendamento da ultrassonografia já autorizada com data, local e horário previamente agendados e por não ter urgência, até então, porém a usuária não se contentou e solicitou o pedido do exame.
Finalizamos a consulta com todas as orientações finais, encaminhamentos para exames essenciais de laboratório, vacinação e agendamento de retorno para 30 dias, abrindo espaço para dúvidas e perguntas ao final da consulta, como sempre o fazemos. Porém, para minha surpresa, recebemos a informação que a usuária resolveu se utilizar deste site para expor sua insatisfação quanto ao nosso atendimento, incluindo fatos que não condiz com a realidade ocorrida naquele atendimento e contrária às condutas por mim adotadas, como também não nos procurou pela dificuldade no agendamento imediato da USG, conforme pretendia.
Ressaltamos que no último dia 19/03 do corrente ano completamos 21 anos de um trabalho dedicado à Saúde Pública no município de Arapiraca, sempre respeitando a ética profissional, o compromisso e a responsabilidade com os usuários e nesse momento às mais de 60 gestantes de áreas descobertas da cidade de Arapiraca, às quais presto assistência como uma das Enfermeiras responsáveis por esses atendimentos e ao mesmo tempo me coloco à disposição dos senhores para dirimir quaisquer dúvidas que possam existir.
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