Cidades

[Vídeo] Feirantes perdem vendas devido acúmulo de lixo e mau cheiro em Arapiraca

Bancas para venda de carnes ficam ao lado de sujeira e restos de animais na rua José Lopes da Silva

Por 7Segundos 22/07/2020 12h12 - Atualizado em 22/07/2020 17h05
[Vídeo] Feirantes perdem vendas devido acúmulo de lixo e mau cheiro em Arapiraca
Acúmulo de lixo afasta clientes e causa revolta em feirantes de Arapiraca - Foto: cortesia

A pandemia não conseguiu afastar a população do hábito de frequentar e fazer compras na feira livre de Arapiraca, mas o acúmulo de lixo na rua José Lopes da Silva, por trás do Mercado Público, fez os clientes das bancas de carne desaparecerem devido o mau cheiro.

“Quando as pessoas vão se aproximando, sentem o mau cheiro e vão embora e por mais que o administrador da feira diga que está tomando providência, toda segunda, quando a gente chega a situação é essa”, afirma a feirante Thaísa Carla, que gravou o vídeo e mandou para o 7Segundos e tem uma banca junto com o pai.

O lixo que se acumula no local não são simples resíduos residenciais ou comerciais. Em meio ao lixo do mercado público e de estabelecimentos da região, há também restos de animais que, com as chuvas, provocam um chorume que escorre por baixo das bancas.

“Essa situação já foi denunciada várias vezes, mas nunca deu muito resultado, apesar de afetar não só a gente que está lá uma vez por semana, mas também todos os comerciantes do local”, afirma a feirante. Segundo ela, toda segunda-feira, para colocar o produto à venda na feira livre, ela paga taxa ao município e da banca. Mesmo assim, a prefeitura não toma atitude em relação a insalubridade do local.

A feirante explica que o administrador da feira “paga” uma pessoa para fazer limpeza no local, e afirma que o lixo é recolhido todos os dias. “Mas isso não é verdade, quando a gente chega para a feira percebe que o lixo que tem lá não é de um único dia. Além disso, o rapaz que faz a limpeza trabalha sem nenhum EPI. Ele entra no meio desse lixo descalço até. Dá pena dele”, ressaltou.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Serviços Públicos, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.