Educação

No Brasil, maioria dos pais prefere esperar pelo menos quatro meses antes de mandar os filhos de volta às aulas

Três em cada quatro apoiam restringir número de dias que crianças vão à escola por semana

Por 7Segundos com Assessoria 10/08/2020 17h05 - Atualizado em 10/08/2020 18h06
No Brasil, maioria dos pais prefere esperar pelo menos quatro meses antes de mandar os filhos de volta às aulas
Aulas continua sem previsão de retorno em Maceió - Foto: Marco Antônio/ Secom Maceió

A expectativa de retorno às aulas tem gerado muitas opiniões, principalmente dos pais, em relação a enviarem ou não seus filhos para as escolas. Na opinião dos brasileiros, no momento atual, as crianças e adolescentes deveriam comparecer ao colégio presencialmente com menos frequência do que o período tradicional semanal, de segunda à sexta-feira. Este é o resultado mais recente do estudo Ipsos Essentials, conduzido com entrevistados de 16 países. 

Dos 1000 respondentes no Brasil, 74% apoiam a medida de restringir o número de dias que os estudantes devem ir às aulas.Coreia do Sul (83%), Índia (81%) e México (80%) são as nações que mais endossam a ideia. Por outro lado, nos europeus França (42%), Itália (44%) e Alemanha (46%) menos da metade concorda com a restrição da frequência em sala de aula.O levantamento apontou também a expectativa do tempo que as populações julgam adequado esperar para que suas crianças voltem aos estudos em segurança. 

No Brasil, 24% dizem que se sentiriam confortáveis em mandar os filhos de volta à escola apenas daqui 4 a 6 meses. Em segundo lugar, com 20%, está um período ainda mais longo: de 7 a 12 meses. Com 17%, o prazo entre 1 e 3 meses ficou no terceiro posto. 13% só estariam confortáveis após um ano e, por último, somente 4% mandariam suas crianças ao colégio já no próximo mês.

Um em cada cinco brasileiros (18%) não soube responder à pergunta; e 1% disse que os filhos já estão frequentando a escola presencialmente. Considerando os 16 países avaliados, o único onde mais da metade disse que suas crianças já voltaram às aulas é o Japão, com 60%. Em seguida vêm a França (47%) e a Alemanha (45%).A pesquisa on-line Ipsos Essentials foi realizada entre os dias 17 e 20 de julho com cerca de 14.500 adultos, de 16 a 74 anos, em 16 países. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..