Hospital de Campanha de Arapiraca recorre a novas terapias para recuperação de pacientes
Essas iniciativas, segundo o enfermeiro e diretor da unidade, Diego Albuquerque, buscam compor uma série de ações voltadas a recuperação dos pacientes
O Hospital de Campanha de Arapiraca, cidade localizada na Região Metropolitana do Agreste de Alagoas, tem buscado novas alternativas de tratamento contra o coronavírus. Uma delas, iniciada na semana passada, foi a música associada as atividades de fisioterapia. A unidade hospitalar foi inaugura em junho para atendimento a pacientes infectados pela Covid-19.
Essas iniciativas, segundo o enfermeiro e diretor da unidade, Diego Albuquerque, buscam compor uma série de ações voltadas a recuperação dos pacientes. “Tratamos cada um com todos as recomendações médicas prescritas pelos protocolos. Mas esse vírus é novo, traz sequelas novas e tem muito impacto emocional. Para melhorar a autoestima buscamos inovar nos cuidados, trazendo a eles a confiança e novas alternativas de tratamento”, comentou.
A musicoterapia, associada as sessões de fisioterapia, foi uma dessas ofertas da equipe aos pacientes. A ideia, defendida pela coordenadora de fisioterapia do Hospital, Ana Maria Targino, traz inúmeros ganhos.
“Realizamos uma atividade coletiva diferenciada, onde além de trabalhar o controle motor, trabalhamos o sistema cognitivo, que é de suma importância para pacientes com Covid-19, pois o isolamento/internamento necessitam de repouso e isso acaba afetando a memória, a atenção, raciocínio, linguagem, percepção”, explicou.
“A música promove relaxamento, bem-estar, estímulos cognitivos relacionados ao movimento e mudança de padrão motor associado ao ritmo musical ofertado. Assim, ao retirar o paciente do leito para essas atividades, aceleramos a recuperação, melhorando o quadro clínico”, completou Targino.
Inovação na recuperação
Procedimentos dessa natureza, aliados a outros como a introdução de um profissional da odontologia, repercutem no quadro do paciente. “O isolamento provocado pela doença são desafios, que mechem muito com emocional e podem atrapalhar na evolução. Quanto mais pudermos agregar em favor deles, mais faremos”, argumentou Diego Albuquerque.
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