Pesquisa aponta que 74% dos brasileiros não pagaram todas as contas na pandemia
Estudo da Acordo Certo ainda mostrou que 70% dos entrevistados afirmam que tiveram a renda familiar diminuída no período

A pandemia da Covid-19 teve impactos na vida financeira dos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Acordo Certo, fintech de soluções voltadas para o bem-estar financeiro dos consumidores, com 1.487 pessoas entre os dias 11 e 14 de agosto, revelou que 82% das pessoas priorizaram algumas contas em detrimento de outras no primeiro semestre do ano, sendo que, destas, 74% ainda não haviam regularizado todas. Cerca de 70% declararam que tiveram a renda familiar diminuída. Estes números são reflexo de como a pandemia tem afetado a população.
Quase metade dos entrevistados não teve alteração na situação de trabalho. Ainda assim, três em cada dez relatam que deixaram de trabalhar após a pandemia. Negociação de dívidas foram as contas que os consumidores mais deixaram de pagar, seguidas por cartão de crédito e conta de luz que aparecem na sequência.
Mais da metade dos entrevistados precisou pedir dinheiro emprestado para pagamento de dívidas. Cerca de 53% pediu a algum amigo ou parente. Para conseguir quitá-las, o parcelamento e a diminuição dos juros são as soluções mais citadas. 71% negociaram dívidas pela Acordo Certo, destes 35% afirmam terem contraído as dívidas por conta dos efeitos da pandemia.
Entre as pessoas que solicitaram saque emergencial do FGTS ou auxílio emergencial, o principal uso foi para pagamento de contas atrasadas e compra de alimentos. Os benefícios também foram usados para pagamentos de contas mensais e também para pagar amigos ou parentes.
Apesar de tudo isso, as pessoas ainda estão buscando negociar as dívidas e fazer acordos para aliviar a situação. Na Acordo Certo, de janeiro a julho foram realizadas mais de 1,5 milhão de renegociações, mostrando que as pessoas continuam preocupadas em quitar essas dívidas e limpar o nome.
“Ninguém gosta de ficar inadimplente, mas é natural que com o orçamento apertado, algumas contas mais urgentes e compra de comida sejam priorizadas. Outra pesquisa que fizemos em maio, já indicava que as pessoas achavam que não conseguiriam pagar todas as dívidas no curto prazo. Quando as finanças estiverem menos fragilizadas, as pessoas precisarão de soluções que as ajude a retomar ao equilíbrio”, pontua Thales Becker, CMO da Acordo Certo.
Veja também
Últimas notícias

Famílias de vítimas do acidente na Serra da Barriga devem buscar indenização na Justiça

PRF flagra motorista com 56 comprimidos de anfetamina em Rio Largo

Homem vai registrar Boletim de Ocorrência e termina preso em Viçosa

Centro Xingó conclui capacitação técnica em apicultura para alunos do Ifal em Piranhas

Relatório do IMA indica 28 áreas do litoral de Alagoas impróprias para banho

Chico Filho viabiliza apoio da Semed para manutenção de ações educativas no Instituto Cidadão Lagoa Mundaú
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
