Abdelmassih é atacado por outro preso em hospital penitenciário de SP
O ex-médico está no Centro Hospitalar desde setembro de 2020

O ex-médico Roger Abdelmassih foi atacado ontem por um detento no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. Condenado a mais de 173 anos de prisão pelo estupro de pacientes, ele segue internado na unidade desde setembro.
A informação foi divulgada hoje pela TV Globo e confirmada ao UOL pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária).
Segundo a SAP, o ataque ocorreu na tarde de ontem. Um detento que estava na mesma ala de Abdelmassih e teve uma irmã estuprada recentemente, assim que soube que estava no mesmo local do ex-médico, invadiu o quarto e o atacou.
A agressão foi contida pelos funcionários do hospital. Em nota, a secretaria afirmou que Abelmassih não foi ferido e que o outro preso foi transferido de ala e, posteriormente, recebeu alta.
Confira, na íntegra, a nota enviada pela SAP:
"A Secretaria da Administração Penitenciária informa que ontem, 21, à tarde, o preso Roger Abdelmassih sofreu uma tentativa de agressão por outro preso. Ambos estão internados no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, na ala de segurança pessoal, e o agressor teria um parente que foi vítima de violência sexual, o que motivou o ataque.
A situação foi rapidamente contida e Abdelmassih não ficou ferido. Ele passou por exame de corpo de delito e está em bom estado de saúde. Foi registrado um Boletim de Ocorrência sobre o fato. O outro preso foi transferido para outra ala do hospital e teve alta hoje."
O vai e vem de Abdelmassih
No início de setembro, Abdelmassih foi transferido da Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista, ao hospital localizado na capital. A mudança foi concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski sob argumentação de que o ex-médico, com 76 anos de idade, apresenta quadro de hipertensão pulmonar e cardiopatia isquêmica.
Em abril, Abdelmassih recebeu o direito de cumprir a pena em prisão domiciliar por ser considerado grupo de risco da covid-19. No entanto, ao fim de agosto, o Tribunal de Justiça paulista revogou a decisão; segundo o desembargador que avaliou o caso, a pedido do Ministério Público, os problemas de saúde do ex-médico poderiam ser tratados dentro do sistema prisional.
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