Terceirizado do Presídio do Agreste é preso ao tentar entregar drogas, celular e cartas a reeducandos
Funcionário da Reviver trabalha como monitor de ressocialização foi detido ao entrar com os ilícitos na unidade prisional
Um funcionário terceirizado do Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, foi preso na manhã desta quarta-feira (18), ao chegar para trabalhar carregando materiais ilícitos que seriam entregues a reeducandos que cumprem pena na unidade prisional. Com ele foram apreendidas uma quantidade de maconha, R$ 400 em cédulas, um aparelho de telefone celular, extratos bancários e cartas.
A operação que prendeu o acusado, que exercía a função de monitor de ressocialização contratado pela Reviver - empresa que administra do Presídio do Agreste, foi desencadeada pela direção da unidade, em conjunto com Chefia Especial de Gestão Penitenciária (CEAGP) e Chefia Especial de Unidades Penitenciárias (CEUP), após denúncia.
“A investigação teve início quando recebemos uma denúncia dando conta de que ele passou a trazer vários materiais para os presos, como cartas com recados cujo conteúdo tratava de diversos assuntos, como tráfico de drogas e homicídios, além de remédios e até pen drive. Descobrimos também que ele não serviu apenas a um reeducando, já que apreendemos vários extratos bancários com depósitos feitos como pagamento”, conta o policial penal Rodrigo Lima, diretor do Presídio do Agreste.
Segundo ele, o monitor de ressocialização aproveitava uma de suas atividades, que era conduzir os custodiados ao longo dos módulos, deslocando-os para o setor de atendimento psicossocial, para repassar os materiais ilícitos. Os familiares dos reeducandos pagavam pelo "serviço" fazendo depósitos na conta bancária da esposa do acusado.
O monitor, assim como todo o material apreendido, foi encaminhado para a Central de Polícia Civil de Arapiraca, Agreste alagoano. “O veículo que ele utilizava também foi apreendido para averiguação. No celular dele, inclusive, visualizamos toda a negociação feita com os familiares dos presos envolvidos neste esquema”, emendou o diretor.
Segundo ele, o monitor será demitido pela Reviver e deverá responder por pelo menos dois crimes: tráfico de drogas e associação para o tráfico.
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