Com lojas fechadas, feira livre e bancos movimentam centro de Arapiraca
Movimento registrado foi menor, mas ainda acima do esperado

A primeira segunda-feira de estabelecimentos não-essenciais fechados em Arapiraca não reduziu o movimento do comércio como o esperado. Devido o funcionamento das feiras livres e dos bancos, as ruas não ficaram “desertas” semelhante a um feriado, como se esperava. Alguns estabelecimentos inclusive, furaram o decreto e abriram as portas.
“Tem loja funcionando de maneira escancarada mesmo, enquanto outras deixaram apenas uma portinha aberta. Mas o que mais me impressionou foi que tinha fila na frente da agência da Caixa na avenida Rio Branco”, afirmou o autônomo Eduardo dos Santos, na manhã desta segunda (22).
Nas ruas do Centro, principalmente as localizadas próximo à feira livre, ao Mercado Público e às agências bancárias, havia movimentação de pessoas apenas um pouco menor que em outros dias da semana.
“Quando o governador decidiu que o comércio deveria ser fechado na segunda, acho que ele pensou apenas na Capital. Não imaginou que a dinâmica nos municípios do interior poderia ser diferente. O dia da feira livre é o melhor dia para o comércio. Se eu fosse comerciante, iria ficar revoltado vendo esse fluxo de pessoas enquanto estava com as portas fechadas e as pessoas aglomerando nas portas do banco”, ressaltou.
Guarnições da Polícia Militar foram às ruas fiscalizar o cumprimento do decreto e orientaram os comerciantes que mantinham uma das portas dos estabelecimentos abertas a fechar. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do 3º Batalhão que informou que a 5º Seção da Polícia Militar é que ficou responsável por divulgar as ações de fiscalização dos decretos governamentais.
O presidente do Sindicato dos Comércio Varejista (Sindilojas) de Arapiraca, Wilton Malta, afirmou que os estabelecimentos do Centro não tem impacto sobre o aumento no número de casos de Covid-19, porque não geram aglomeração.
“Com o movimento das lojas especialmente nesse período de pandemia, não ocorre aglomeração, e a grande maioria dos empresários está ciente de que as medidas como o uso de máscara e de álcool gel não protege só seus clientes e seus funcionários, é uma proteção para seu próprio negócio. O fechamento do comércio na segunda-feira, que é o dia de mais movimento, traz um prejuízo grande para o setor”, declarou.
Wilton Malta declarou que, mesmo discordando das medidas, a grande maioria dos empresários de Arapiraca estão cumprindo o que determina os decretos. “Alguns mantiveram uma porta aberta, mas com o objetivo de receber mercadorias porque os fornecedores não teriam sido avisados do decreto. Uns poucos, bem poucos mesmo, resolveram ousar e botar o nariz na porta [atender clientes], mas com a fiscalização acho que voltaram atrás”, ressaltou.
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