Saúde

Tosse por mais de três semanas pode ser tuberculose; saiba o que fazer

É uma doença causada por uma bactéria que ataca principalmente os pulmões

Por Assessoria/PMA 24/03/2021 18h06
Tosse por mais de três semanas pode ser tuberculose; saiba o que fazer
Tosse por mais de três semanas pode ser tuberculose - Foto: Ilustração

O mundo tem falado bastante sobre coronavírus, mas outras doenças respiratórias também continuam atingindo a população e precisam ser cuidadas para evitar complicações. Dentre essas doenças está a tuberculose.

Arapiraca conta com um serviço especializado no tratamento da doença, sendo referência em todo o Estado. Mas, o que é tuberculose?

É uma doença causada por uma bactéria que ataca principalmente os pulmões, mas pode também ocorrer em outras partes do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Hoje, 24 de março, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, doença que mata cerca de 4,5 mil brasileiros anualmente.

De acordo com a enfermeira Walcélia Oliveira, que compõe a equipe responsável pelo tratamento de pacientes com tuberculose, o principal sintoma da doença é tosse seca por tempo prolongado. “O paciente que tá tossindo há mais de três semanas deve procurar sua UBS de referência para poder fazer a investigação do seu caso. Lá o médico solicitará exames e, a depender do resultado, o tratamento é iniciado de imediato”, disse a profissional de Saúde.

Arapiraca conta com tratamento específico para casos mais graves, que é realizado no Centro de Referência Integrado de Arapiraca (CRIA), localizado no bairro Santa Edwiges.

“Quando os casos são extrapulmonares ou quando o paciente tem comorbidades ou resistência medicamentosa, o tratamento é feito pela equipe do CRIA, que conta com médico pneumologista, enfermeiro, farmacêutico e laboratório. Lá eles serão melhor acompanhados e receberão o tratamento adequado.

Fique atento! Tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, pode ser tuberculose. A doença tem cura, desde que tratada adequadamente e por um período mínimo de seis meses.

O tratamento não deve ser abandonado, mesmo com o desaparecimento dos sintomas.