O impacto da pandemia na educação pública fez com que muitos alunos abandonassem as atividades educacionais. Mas, graças a um trabalho incansável das equipes de Busca Ativa Escolar, mais de 800 crianças foram resgatadas só este ano em Arapiraca.

O dado foi divulgado durante reunião do Comitê Gestor do Busca Ativa Escolar, na tarde dessa quarta-feira (11), no Centro Administrativo Municipal. O encontro contou com a participação da secretária Municipal de Educação e Esporte, Ivana Carla, e com técnicos de todas as secretarias envolvidas no processo de resgate promovido pela Busca Ativa.

Para Ivana, o trabalho desempenhado pelas equipes é fundamental para minimizar os transtornos causados pela pandemia na educação pública municipal.

“São vários os motivos que levam os alunos à evasão escolar, mas, sem dúvida, a pandemia ampliou significativamente esse problema, principalmente por causa da falta de adaptação à nova rotina de aulas remotas. Graças a esse trabalho, que é desenvolvido de forma integrada entre prefeitura, escola e comunidade, conseguimos resgatar mais de 800 crianças, que já retomaram às atividades pedagógicas”, explicou.

A Busca Ativa Escolar é um trabalho multiprofissional, desempenhado pelas secretarias municipais, coordenado pela Educação e Esporte, mas que conta com a participação de diretores, coordenadores, professores, profissionais da assistência social, da saúde, e muito mais.

A estratégia nacional é composta por uma metodologia social e uma ferramenta tecnológica disponibilizadas gratuitamente para estados e municípios. Ela foi desenvolvida pelo Unicef em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e com o apoio do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A intenção é apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Por meio da Busca Ativa Escolar, municípios e estados têm dados concretos que possibilitarão planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que contribuam para a garantia de direitos de meninas e meninos.