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Após denúncias, Comissão da Câmara apura irregularidades em condomínios e residenciais

Comissão vai apurar irregularidades de ocupação de solo público e elaborar relatório para proteger o patrimônio público

Por 7Segundos 10/11/2021 10h10 - Atualizado em 10/11/2021 13h01
Após denúncias, Comissão da Câmara apura irregularidades em condomínios e residenciais
Câmara Municipal de Arapiraca apura irregularidades de condomínios na Comissão de Fiscalização de Residenciais e Condomínios - Foto: Assessoria

A Câmara Municipal de Arapiraca (CMA), após receber diversas denúncias envolvendo condomínios fechados em na cidade, instituiu uma Comissão de Fiscalização de Residenciais e Condomínios, composta pelos vereadores Melquisedec de Oliveira, Márcio Marques, Pablo Fênix e Adriano Targino.

A comissão vai apurar possíveis irregularidades que poderão ser cometidas por parte de construtoras, além da omissão por parte da Prefeitura de Arapiraca.

Crescimento de residenciais fechados


Nos últimos anos, vem se popularizando em Arapiraca os famosos condomínios ou residenciais fechados, onde em meados de março de 2020, pelo menos, 160 empreendimentos em loteamentos abertos, foram vendidos com essa proposta a milhares de famílias que sonham em ter sua casa própria e morar em um local com mais segurança e acesso controlado.

O que não é informado na hora da venda do imóvel, é que esses condomínios são totalmente irregulares, onde as construtoras se preocupam apenas em obter as vendas e os lucros, deixando os problemas futuros para os moradores, que compram as residências sem ter o conhecimento dessa ilegalidade.

Além de tudo, no interior de todos esses condomínios existem áreas livres, que são de propriedade do município, e por estar dentro de uma área sem acesso de toda a população, inviabiliza a construção de escolas, praças, postos de saúde, entre outros benefícios, que poderiam estar servindo à população de Arapiraca.

A Comissão de Fiscalização da Câmara está preparando um relatório para identificar as irregularidades e punir os culpados e, sobretudo, proteger as famílias lesadas por essa prática fraudulenta, como também proteger o erário público.