Criminosos se passam por filho de Ratinho e conseguem roubar R$50 mil do apresentador do SBT
Irritado, Ratinho soltou uma série de palavrões no ar ao descrever o que queria que o ladrão fizesse com o dinheiro
O apresentador Ratinho foi vítima de um golpe no WhatsApp e perdeu R$ 50 mil depois de ter a casa assaltada. No quadro "Mesa do Ratinho", em seu programa no SBT, ele contou mais detalhes do caso.
"Ele botou a foto do meu filho no WhatsApp, o Rafael, e ficou escrevendo", disse o apresentador. "Eu falei: fala comigo, filho. 'Não, meu telefone não está falando, só escrevendo'. Eu falei: mas esse telefone eu não conheço!".
Os criminosos que se passaram por Rafael disseram que precisavam de dinheiro. "Ele disse que estava nos Estados Unidos, e eu mandei para ele R$ 50 mil. [Primeiro] R$ 15 mil, daí ele pediu mais R$ 35 mil, eu dei mais 35. Eu não conseguia falar com o número de telefone. Desgraçado", completou.
Irritado, Ratinho soltou uma série de palavrões ao descrever o que queria que o ladrão fizesse com o dinheiro.
Esse tipo de golpe é conhecido como engenharia social, quando a pessoa tenta ganhar a confiança da vítima para pedir dinheiro sem precisar violar a segurança dos aplicativos.
COMO FUNCIONA O GOLPE?
Normalmente, a primeira mensagem enviada é para avisar que a pessoa trocou de número. Em seguida, o criminoso conversa com a vítima até ela estar convencida de que realmente está falando com um conhecido. Muitos "estudam" os perfis de redes sociais abertas para conseguir se passar por outra pessoa e saber quem são os parentes e amigos mais próximos, além de roubar as fotos para criar um novo perfil.
Em alguns casos, os criminosos conseguem convencer a pessoa a enviar também o código de verificação de redes sociais para roubar a conta e poder aplicar mais golpes.
Vazamentos de dados podem facilitar a proliferação desse tipo de golpe. Informações vazadas ajudam criminosos a traçar o perfil de vítimas. Pessoas mais especializadas conseguem cruzar informações de diferentes vazamentos, como nome, email, telefone, endereço, data de nascimento, lista de amigos próximos e até números de CPF e RG.
"Quanto mais completas forem as informações, o criminoso consegue se passar por um terceiro [como um banco] de maneira mais convincente", afirma Carlos Affonso de Souza, diretor do ITS Rio e colunista de Tilt, durante painel da TDC (The Developer's Conference).
COMO SE PROTEGER?
- Mantenha sua foto de perfil visível no Whatsapp apenas para os seus contatos salvos, e evite ter a mesma imagem em todas as redes;
- Se desconfiar da mensagem, ligue para a pessoa e confirme se é ela mesma quem está conversando com você;
- Ative a verificação em duas etapas de seus aplicativos de redes sociais;
- Nunca passe senhas e códigos recebidos por e-mail ou telefone;
- Troque suas senhas com frequência e não use a mesma senha para todos os lugares.
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