Justiça

Criminosos que esquartejaram homem por engano em Girau do Ponciano serão julgados nesta terça

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) não confirmou o horário do julgamento

Por 7Segundos 28/01/2022 18h06 - Atualizado em 28/01/2022 18h06
Criminosos que esquartejaram homem por engano em Girau do Ponciano serão julgados nesta terça
Criminosos que esquartejaram homem por engano em Girau do Ponciano serão julgados nesta terça - Foto: Reprodução

Os cinco réus do assassinato por esquartejamento de Genaldo Porciano, cometido no dia 12 de outubro de 2016, na cidade de Girau do Ponciano, vão ser submetidos ao tribunal do júri nesta terça-feira (1º).

Romário dos Santos Silva, de 31 anos, Ubirajara da Silva Santos, 31, Bismark Lisboa, 29, Eduardo Fernandes dos Santos, 35, e Thayse Nascimento Duarte, 24, estão presos há cinco anos pelo crime, que chocou todo estado de Alagoas, devido à barbaridade sob a qual foi cometido.

O Portal 7Segundos entrou em contato com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), que ainda não confirmou o horário do julgamento.

O delegado responsável pelo caso, Itamar Uchôa, disse à época que Romário e Ubirajara confessaram o crime. Segundo o investigador, o grupo alegou ter assassinado Genaldo porque ele teria sido apontado pela morte de duas crianças.

"Investigamos o caso que eles citaram e descobrimos que foi em outro estado e que o acusado foi o pai das crianças, que foi preso e se enforcou na delegacia", disse o delegado à época dos casos, reforçando que o homicídio praticado em Girau do Ponciano foi realizado, provavelmente, por engano e que a vítima não possuía nenhum antecedente criminal.

Os réus também seriam membros de uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas. “Eles tiveram vontade de matar alguém no dia e escolheram essa vítima para esquartejar. Não tinha nada que apontasse que ele participou do caso. Os suspeitos apenas acreditaram que ele era o assassino de um caso que circulava nas redes sociais por isso decidiram matá-lo”, completou. o delegado Uchôa.

O crime foi esclarecido graças ao vazamento de um vídeo gravado por uma garota, que na época era menor de idade, e estava com o grupo no momento em que o crime aconteceu.

Nas imagens divulgadas pelas redes sociais, duas mulheres aparecem com facões cortando os órgãos da vítima. Elas atingem o homem, que estava amarrado, com vários golpes e retiram partes dele.