Repórter do SBT revela estratégia para se proteger do exército da Rússia
Sérgio Utsch detalhou nas redes sociais a estratégia de proteção
Correspondente do SBT na Ucrânia, Sérgio Utsch detalhou nas redes sociais uma estratégia de proteção como forma de minimizar as chances de se tornar alvo das tropas da Rússia que invadiram o país do leste europeu na semana passada. No Twitter, o repórter contou que a orientação das autoridades locais é manter apagadas as luzes dos cômodos posicionados de frente para as ruas para não chamar a atenção dos agentes de Vladimir Putin.
“Um dos procedimentos de segurança adotados em Kiev é apagar as luzes dos cômodos posicionados para a rua. É uma precaução pra não chamar a atenção e não virar alvo. Vamos entrar ao vivo daqui a pouco no SBT Brasil de um ambiente interno. Não vai ter vista, mas tem informação”, disse o profissional, antes de uma participação no SBT Brasil, principal telejornal do canal de Silvo Santos.
Na mesma rede social, o jornalista também tem relatado alguns destaques da guerra, como o fato de ter começado a nevar em Kiev. A condição climática pode ser vantajosa para as forças de Moscou, que contam com melhores equipamentos para operar nesse contexto. “Nevou durante a noite em Kiev. Ainda é pouco, mas se continuar nevando e acumular, a estratégia militar muda um pouco de perspectiva. Mais equipados, russos podem levar vantagem”, disse ele.
Na manhã desta terça-feira (1º), Sérgio Utsch anunciou que em meio as tensões de uma provável invasão total de Kiev pelas tropas da Rússia, ele e milhares de pessoas estão deixando a capital da Ucrânia. “Estamos a 100 quilômetros de Kiev. Congestionamento enorme. Estamos parados há quase uma hora. Milhares, como nós, tentam se afastar da capital”, disse ele em outra postagem.
Em seguida, o repórter do SBT contou que foram necessárias seis horas de viagem para conseguir percorrer 200 quilômetros. “Muitos congestionamentos e inúmeras barricadas para sair de Kiev. [Uma] sirene tocou agora em uma das cidades pelas quais já passamos”, disse ele, sem revelar para qual local do país estava indo. De acordo com informações da ONU, mais de 660 mil ucranianos já deixaram o país com medo dos confrontos da guerra.