No plenário da Câmara, Marx adverte que crise na Ucrânia pode elevar gasolina a R$ 10
O deputado ainda cobrou ações do presidente Jair Bolsonaro para evitar que os combustíveis disparem
Em discurso proferido na tarde desta quarta-feira (9) no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, o deputado federal Marx Beltrão disse que o “presidente Bolsonaro precisa mudar a política de paridade de importação dos combustíveis de uma vez por todas”. Ainda de acordo com Beltrão, o cenário da alta dos preços dos combustíveis pode se agravar ainda mais devido a Guerra da Ucrânia. “Especialistas já apontam que a gasolina pode chegar a R$ 10. Há uma tendência neste sentido, que pode ou não se confirmar. Mas a verdade é que a Petrobras não pode servir somente aos seus acionistas e visar ao lucro. Está na hora de dar um chega! A Petrobras pertence ao povo brasileiro”.
“O presidente Bolsonaro precisa ter pulso firme e acabar com a política de paridade que atrela o preço da gasolina ao dólar”, reiterou Marx Beltrão, parlamentar que vem sistematicamente cobrando solução para a escalada dos aumentos dos preços da gasolina, do diesel, do gás de cozinha e dos demais combustíveis. Nesta quarta-feira, informação veiculada na imprensa nacional deu conta de que ministros e autoridades do governo apresentaram uma proposta de subsídio para os combustíveis por três meses que pode custar cerca de R$ 27 bilhões aos cofres públicos.
A ideia apresentada seria de um subsídio a partir de um gatilho de US$ 95 o barril de petróleo. Acima disso, o governo arcaria com R$ 300 milhões por ponto percentual de defasagem — nesta terça, o preço do barril alcançou quase US$ 130. Com as novas medidas anunciadas pelos EUA, de proibição da importação de petróleo russo, os preços internacionais podem subir ainda mais. A reunião na tarde desta terça não terminou com acordo. Por cerca de duas horas, debateram o tema os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Bento Albuquerque (Minas e Energia), além dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, e da Petrobras, general Silva e Luna.
“Propostas como subsídios para o petróleo têm que ser avaliadas de forma macro, porque podem ter impacto nas finanças públicas. Ou seja, caso vingue esta ideia, é preciso mensurar em profundidade o impacto dela na economia, para o povo não ser ainda mais sacrificado na linha final. Mas o fato é que o governo federal está demorando a agir. Estamos na Câmara trabalhando e debatendo o assunto, prontos para colaborar com o Brasil. O brasileiro não aguenta mais pagar o preço exorbitante dos combustíveis e medidas urgentes por parte do governo precisam ser adotadas. O presidente Bolsonaro tem a caneta na mão e precisa agir, com celeridade máxima”, concluiu Marx Beltrão.
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