Rodrigo Cunha pede que órgão do Senado passe um “pente fino” e avalie empréstimos bilionários solicitados por Alagoas
No requerimento, Cunha pede que o IFI avalie o “impacto dessas medidas na saúde fiscal do estado”

O senador Rodrigo Cunha (PODE) protocolou um requerimento pedindo que o Senado passe um “pente fino” nos pedidos de empréstimos bilionários feitos pela gestão do governador Paulo Dantas em Alagoas, com aprovação da Assembleia Legislativa do Estado. O pedido foi feito ao presidente do IFI (Instituição Fiscal Independente), órgão vinculado ao Senado Federal, criado no ano de 2016, com o objetivo de aumentar a transparência das contas públicas do país.
“Como a IFI tem a competência de realizar análises e estudos independentes sobre as finanças públicas, solicitei uma análise aprofundada dessas operações de crédito, no mínimo, contraditórias para com o discurso oficial”, falou o senador.
No requerimento, Cunha pede que o IFI avalie o “impacto dessas medidas na saúde fiscal do estado”, citando três operações de crédito solicitadas por Paulo Dantas: “um empréstimo de R$ 174 milhões, com data de 20 de dezembro de 2022; outro de R$ 1,1 bilhão, com data de 29 de março de 2023, para supostos investimentos no Programa Visão Alagoas 2030; e um terceiro de R$ 1,5 bilhão, feito em 13 de junho, com finalidade alegada de reestruturação e recomposição das dívidas do estado”.
“É muita contradição enorme do governo. O ex-secretário da Fazenda George Santoro, o ex-governador Renan Filho e o atual Paulo Dantas, viviam dizendo que Alagoas era um exemplo de saúde financeira para o Brasil, com contas em dia e com um caixa bilionário. Havia dinheiro de sobra, segundo eles. E agora vemos obras paralisadas, reajuste zero para servidores, caos na saúde com dívidas milionárias a hospitais e uma série de pedidos de empréstimos para o cidadão alagoano pagar a conta depois. Estes fatos precisam de esclarecimento”, acrescentou Cunha.
No requerimento Rodrigo Cunha pede uma avaliação da capacidade de pagamento do Estado de Alagoas em relação aos empréstimos mencionados; projeções do impacto desses empréstimos no orçamento estadual, considerando as obrigações futuras; análise da adequação das medidas adotadas pelo governo estadual para garantir a saúde fiscal do Estado de Alagoas; e recomendações para aprimorar a gestão fiscal e a sustentabilidade financeira do estado.
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